CINCO FATORES PODEM ATRAPALHAR BOA FASE DA SELEÇÃO - Excesso de confiança nunca é saudável e pode atrapalhar. Principalmente quando o assunto for Seleção Brasileira. Há um mito, baseado no retrospecto, de que o Brasil, sempre quando está em alta, costuma ter grandes quedas. São os casos das Copas de 1982, 2006 e 2014, com o 7 a 1, por exemplo. (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Nunca se sabe, e a torcida é para que não, mas algum jogador-chave do time de Tite pode se contundir próximo ao Mundial e causar um problema grande. Gabriel Jesus, por exemplo, é o centroavante titular e está de fora da equipe por conta de uma lesão grave. A sorte é que a Copa está longe e o treinador está conseguindo substituí-lo. (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Outro ponto que pode prejudicar a Seleção é o imbróglio entre Neymar e DIS. Alegando irregulares na transferência do jogador para o Barcelona, o fundo de investimento recorreu na Justiça e promete ir até o fim com o caso. Pela fraude contestada, Neymar pode pegar até sete anos de prisão, sem poder atuar durante o período: a DIS pede cinco anos, enquanto a promotoria espanhola, em ação distinta, pede mais dois. (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
O quarto problema é bem antigo, antes mesmo de Tite assumir o comando da Seleção. Trata-se da confusa e polêmica administração da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), órgão que gere o futebol brasileiro. Seu presidente, Marco Polo Del Nero (à dir.), é investigado pelo FBI, em processo de corrupção envolvendo dirigentes ligados à Fifa nos Estados Unidos, e não viaja para o exterior, com o risco de ser preso, desde abril do ano passado. (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Por último, é preciso brigar contra o “fantasma” do 7 a 1, a pior derrota da história do Brasil. No começo de março, a CBF confirmou o amistoso entre Brasil e Alemanha, marcado para o dia 27 de março de 2018, cerca de três meses antes da Copa. A pedido de Tite, que deseja enfrentar equipes de peso antes do Mundial, este será o primeiro duelo entre as equipes após o traumático placar de 2014. A Seleção precisará, sem dúvidas, trabalhar o emocional para este amistoso. (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
