Nelson Piquet exalta era Ecclestone: "A F1 é o que é hoje por causa dele" - Gazeta Esportiva
Nelson Piquet exalta era Ecclestone: "A F1 é o que é hoje por causa dele"

Nelson Piquet exalta era Ecclestone: "A F1 é o que é hoje por causa dele"

Gazeta Esportiva

Por Redação

24/01/2017 às 14:19 • Atualizado: 24/01/2017 às 16:57

São Paulo, SP

A saída da Bernie Ecclestone do principal cargo executivo da Fórmula 1 foi responsável por agitar a principal categoria do automobilismo antes do começo da nova temporada. E uma das figuras mais influentes do esporte, o tricampeão mundial Nelson Piquet, comentou a mudança no comando, confirmada nesta segunda-feira, e valorizou a gestão do britânico nos últimos 40 anos.

"A Fórmula 1 é o que é hoje por causa do Bernie", declarou o brasileiro em entrevista à Motorsport. "E não é somente a Fórmula 1. Qualquer empresa, qualquer país, se você tiver um dirigente esperto, que saiba fazer as coisas, que saiba organizar, ela vai pra frente", completou.

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Brasileiro trabalhou com o britânico na conquista dos mundiais de 1981 e 1983 pela Brabham (Foto: Divulgação)
Brasileiro trabalhou com o britânico na conquista dos mundiais de 1981 e 1983 pela Brabham (Foto: Divulgação)


Além de reiterar a importância de Ecclestone para a F1, Piquet ainda apontou que o empresário é um exemplo no mundo dos negócios. O brasileiro de 64 anos revelou que utilizou o modelo de gestão do ex-CEO na própria empresa.

"Aprendi no automobilismo que tudo precisa de início, meio e fim. Você precisa fazer as coisas funcionarem com disciplina e trabalho em equipe. Aprendi isso após 20 anos de automobilismo, coloquei dentro da minha empresa e tive um enorme sucesso. O exemplo que peguei do Ecclestone é sobre o jeito que ele trata as coisas, de maneira transparente e verdadeira", explicou.

Piquet e Ecclestone já chegaram a trabalhar juntos nas décadas de 1970 e 1980. À época, o britânico era o principal gestor da Brabham e o brasileiro conquistou o título mundial com a montadora em 1981 e 1983.

"No contrato que tive com ele (na Brabham), eu sabia que não valia nada e que se não andasse duas corridas bem estaria fora do carro", relembrou Piquet.


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