Haddad confia em permanência do Brasil na F1: "Em 2013 já duvidavam" - Gazeta Esportiva
Haddad confia em permanência do Brasil na F1: "Em 2013 já duvidavam"

Haddad confia em permanência do Brasil na F1: "Em 2013 já duvidavam"

Gazeta Esportiva

Por José Victor Ligero e Tomás Rosolino

13/11/2016 às 12:42

São Paulo, SP

Prefeito paulistano salientou que contrato para ter a corrida está assegurado até 2020 (Foto: José Victor Ligero/Gazeta Press)
Prefeito paulistano salientou que contrato para ter a corrida está assegurado até 2020 (Foto: José Victor Ligero/Gazeta Press)


O prefeito Fernando Haddad cumpriu sua agenda do dia no Autódromo de Interlagos e mostrou confiança na permanência do GP do Brasil no calendário de Fórmula 1. Ciente das especulações a respeito de problemas financeiros, da pressão exercida por Bernie Ecclestone e da possibilidade de privatização do espaço, o mandatário paulistano exaltou as reformas realizadas no circuito e disse que ninguém da categoria esperava que São Paulo conseguisse se manter entre as corridas já na época em que assumiu o cargo, em 2013.

"Olha, em 2013, quando eu assumi o cargo, ninguém esperava que a gente chegasse ao final de 2016 com essa estrutura que temos aqui hoje. Eles já comentavam sobre essa dificuldade logística de Interlagos e, com a crise econômica, duvidavam que conseguíssemos fazer as reformas necessárias. Mas, como vocês podem ver, tudo foi entregue como previsto", disse Haddad, que deixa o posto no final do ano e será substituído por João Doria.

"A única coisa que faltou, pelo que foi acordado, é a construção de um teto metálico alto aqui no Paddock e a extensão do pé direito dos boxes, considerado baixo pelas equipes. Nós começaríamos a fazer (o restante das reformas) depois do Grande Prêmio para dar tempo de terminar a terceira etapa até o GP de 2017. É isso o que vamos discutir com o João Doria na quarta, porque, dependendo do que ele pretende para Interlagos, não vale a pena concluir", observou, lembrando da ideia de privatizar o circuito sustentada pelo prefeito eleito.

Mostrando apreço pela manutenção do circuito e do GP do Brasil, Haddad salientou que São Paulo tem hoje três grandes eventos de turismo: o Carnaval de rua, alavancado como marca da sua gestão, a Parada LGBT e o Grande Prêmio de Fórmula 1, além do turismo de negócios. "Nós temos uma movimentação de cerca de R$ 200 milhões com o final de semana da Fórmula 1 na cidade, além de ser algo que eleva o nome de São Paulo internacionalmente", apontou.

Com uma reunião de transição de governo marcada para quarta-feira, ele relembrou que há um contrato assinado já até 2020 para a realização do GP, disse que mantém contato constante com a equipe de Ecclestone e que, provavelmente, tratará do assunto diretamente com o dirigente.

"Tenho falado com a equipe dele constantemente, ainda vou encontrá-lo hoje. Mas o Tamas e a Cláudia que cuidam dessa interface com a Prefeitura estão permanentemente em contato conosco, estamos com uma relação muito transparente", concluiu Haddad.

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