O Corinthians não deverá fazer grandes investimentos em contratações para a próxima temporada, apesar do seu desempenho ruim na atual. Endividado, o clube só contratou um reforço até então, o desconhecido atacante Luidy, que chegará o CRB. A tendência é de que os próximos alvos também não sejam renomados.
“Não sei o que vocês chamam de jogador badalado. Quando a gente faz um planejamento, com ou sem Libertadores, pensa sempre em ter um time forte. E nem sempre você precisa de um jogador badalado para isso. O jogador precisa ter qualidade, sendo badalado ou não”, defendeu o presidente Roberto de Andrade.
O mandatário aproveitou o assunto para negar que prepare esforços para trazer de volta o meia Jadson, do chinês Tianjin Quanjian, e o atacante Jô, hoje sem clube. “O Corinthians não falou com nenhum dos dois. Nem sei de onde saem essas coisas”, disse.
Sempre que fala sobre a pressão para reforçar o elenco, que acabou completamente desmanchado após a conquista do Campeonato Brasileiro de 2015, Roberto de Andrade enfatiza que a sua prioridade é outra. O clube que gastou muito para tirar o atacante Alexandre Pato do italiano Milan no passado e ainda arca com os custos da construção do seu estádio bilionário agora almeja ter equilíbrio financeiro.
“Nunca neguei a ninguém que a prioridade é deixar o Corinthians em uma condição econômica muito melhor. Isso não vai mudar até o último minuto do meu mandato”, avisou Roberto de Andrade, cuja gestão será encerrada em fevereiro. “Isso não quer dizer que teremos um time fraco ou mediano”, ponderou.
Para soar convincente, o presidente lembrou de títulos conquistados recentemente e de jogadores contratados em 2016, voltando a olhar para 2017. “O propósito é ter um time forte. Dentro da nossa realidade, não pouparemos esforços para isso acontecer. O que não posso é fazer uma loucura e deixar uma conta gigante para outra administração pagar”, reforçou Roberto de Andrade.
