Presidente do COI viajará ao Catar para acompanhar Copa do Mundo
Por AFP
30/09/2022 às 20:40
São Paulo, SP
"Irei na abertura e na final", declarou o dirigente alemão, que descartou qualquer espécie de boicote ao torneio por conta da situação dos trabalhadores imigrantes que participaram da obras para o evento e seu impacto no meio ambiente, além da limitação da liberdade pública no país.
"Nossa posição é completamente clara: os grandes eventos esportivos, especialmente os Jogos Olímpicos, estão aí para unir o mundo, não para dividi-lo", acrescentou.
Eleito ao cargo em 2013, o alemão recebeu pedidos de boicote para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, na China, que posteriormente tiveram o boicote diplomático de Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália.
Na ocasião, esses países condenaram o genocídio e crimes contra a humanidade por parte do governo chinês.
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O próprio Bach, ex-campeão olímpico de esgrima em Montreal 1976, não pôde defender seu título em Moscou 1980 por conta do boicote ocidental àquela edição.
"Na época, meu governo não nos permitiu participar lá. Isso não deve acontecer com as futuras gerações de atletas", finalizou.
