Enquanto muitos acreditam que a Copa do Mundo é uma festa do futebol mundial, algumas pessoas, mais especificamente os hooligans russos, prometem que o evento, em 2018, será um “festival de violência”. Isso é o que mostra uma reportagem da BBC-2, que foi classificada pelas autoridades da Rússia como “propaganda destinada a desacreditar” a organização do torneio.
“Para alguns será um festival do futebol, para outros será um festival da violência”, ameaçou um hooligan filmado perto da Arena Rostov, um dos estádios das principais fases da Copa do Mundo de 2018, que será realizado na Rússia.
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Apesar das declarações, Vladimir Markin, principal responsável pela segurança da Federação Russa de Futebol, afirmou que o documentário intitulado ‘Hooligan Army’ (Exército Hooligan) entra como parte de uma “campanha destinada para desacreditar a Rússia, o futebol russo e o mundial”.
O executivo defendeu a ideia de que a reportagem tinha intuito de desmotivar os torcedores ingleses de irem para o país do leste europeu caso a Inglaterra se classifique para as fases finais da competição, que será disputada entre 14 de junho e 15 de julho do próximo ano.
Durante a Eurocopa de 2016, hooligans russos entraram em conflitos com torcedores ingleses, que chegaram a ser hospitalizados em coma, em Marselha, na França.
“A Rússia deu todas as garantias em relação à segurança e elas foram aceitas. Vamos cumprir totalmente as nossas obrigações”, declarou o vice-primeiro ministro, Vitaly Mutko, que também é o presidente do comitê que organiza a Copa do Mundo da Rússia.
