A partida que abriu o dia foi a vitória da Inglaterra por 6 a 2 diante do Irã, pelo Grupo B. Raphael Claus foi o árbitro do jogo, acompanhado por Rodrigo Figueiredo e Danilo Simon como assistentes. Dos dois jogos com trios brasileiros, este foi o que mais repercutiu.
Ainda no primeiro, o zagueiro inglês Maguire caiu após contato dentro da área, mas o brasileiro não marcou o pênalti e tampouco o árbitro de vídeo, Leodan González, do Uruguai, recomendou a revisão.
Já na segunda etapa, aos 55 minutos, o lance mais marcante foi parecido, dessa vez para o Irã. Após ser convocado pelo VAR, Claus marcou pênalti de John Stones, que puxou a camisa de Pouraliganji. Na cobrança, Taremi marcou seu segundo gol do jogo e descontou para os iranianos. Os ingleses ficaram na bronca pela similaridade dos lances, mesmo que o gol não tenha impactado muito o resultado.
Outro fator da arbitragem de Claus que chamou a atenção foi a quantidade de acréscimos. No primeiro tempo, o brasileiro adicionou 14 minutos devido ao atendimento médico ao goleiro iraniano Beiranvand. Na etapa final, mais dez minutos, mesmo sem atendimento.
No entanto, não se trata de uma característica individual de Claus, mais sim um padrão da arbitragem na Copa do Mundo. No jogo entre País de Gales e Estados Unidos, por exemplo, o segundo tempo teve nove minutos acrescentados.
Wilton Pereira Sampaio
O outro árbitro brasileiro a entrar em campo nesta segunda-feira foi Wilton Pereira Sampaio, acompanhado pelos auxiliares Bruno Boschilia e Bruno Pires. O trio foi encarregado de apitar a vitória da Holanda em cima de Senegal, por 2 a 0, pelo Grupo A.
A partida não ficou marcada por decisões de arbitragem, com um jogo mais "tranquilo". No primeiro tempo, com poucas pausas, o brasileiro acrescentou dois minutos. Na etapa final, entretanto, o jogo foi disputado até os 54 minutos, devido aos gols e substituições.