Ministro boliviano diz que LaMia já fez cinco voos com combustível no limite - Gazeta Esportiva
Ministro boliviano diz que LaMia já fez cinco voos com combustível no limite

Ministro boliviano diz que LaMia já fez cinco voos com combustível no limite

Gazeta Esportiva

Por Redação

13/12/2016 às 18:49 • Atualizado: 15/12/2016 às 12:34

São Paulo, SP

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)


A tragédia da Chapecoense que vitimou 71 pessoas em voo que ia para Medellin, na Colômbia, não foi a primeira vez que a empresa aérea LaMia realizou uma viagem com o combustível no limite. Segundo Ministro da Defesa da Bolívia, Reymi Ferreira, a companhia já havia realizado voos do tipo em ao menos outras cinco oportunidades.

"O grave é que não é a primeira vez (que viajaram com as condições no limite); já fizeram isso ao menos cinco vezes para outros países. O que prova que a empresa LaMia tem seus tentáculos, tem suas influências em outros níveis, em outros países", disse o Ministro em entrevista ao programa Red Uno, sem revelar quais foram os outros destinos.

A aeronave da LaMia que caiu na madrugada de 28 de novembro, em Medellín, matou 71 pessoas, deixando apenas seis sobreviventes. Entre os mortos, estavam jogadores, comissão técnica e dirigentes da Chapecoense, além dos tripulantes da empresa. As investigações do acidente ainda não foram concluídas, mas uma pane seca (falta de combustível) é apontada como causa provável da queda do avião.

"Há um plano de voo autorizado com 4 horas e 22 minutos com tempo, distância e combustível para 4 horas e 22 minutos", afirmou o Ministro, que ainda disse que o responsáveis pelo aeroporto, seja a Direção Nacional de Aeronáutica Civil (DGAC) ou a Administração de Aeroportos Auxiliares de Navegação Aérea (AASANA) poderiam ter evitado o acidente.




Até o momento estão na prisão o diretor de Registro Aeronáutico da Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) Gustavo Steven Vargas Villegas e seu pai, gerente da LaMia, Gustavo Vargas. Celia Castedo, ex-funcionária da AASANA e o sócio da empresa Marco Antonio Rocha Benegas também foram acusados no caso.

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