Gazeta Esportiva

Chelsea e Tottenham podem dividir Wembley na temporada 2017-18

Estádio de Wembley durante a realização do amistoso entre França e Inglaterra, em homenagem às vítimas dos atentados em Paris (Foto: Adrian Dennis/AFP)
Estádio de Wembley durante amistoso entre Inglaterra e França, em homenagem às vítimas dos atentados em Paris (Foto: Adrian Dennis/AFP)

Chelsea e Tottenham podem viver uma situação inesperada na temporada de 2017-18. Com obras simultâneas em suas casas, os dois rivais de Londres podem ter que dividir o estádio de Wembley por um ano.

Segundo informações do Telegraph, o Tottenham igualou a proposta feita pelo Chelsea à FA, associação organizadora do futebol na Inglaterra, que oferece 15 milhões de libras (R$ 86,3 milhões) por temporada para uso do estádio de Wembley. Para evitar acusações de tratamento injusto e favorecimento a algum clube, a entidade deve fazer com que os dois times dividam o local.

No entanto, o tempo de utilização de Wembley pelos clubes é totalmente diferente. O Tottenham jogaria no local somente na temporada de 2017-18, pois está construindo um novo estádio ao lado de sua atual casa. Para completar o restante da obra, que pegaria parte do espaço do White Hart Lane, a equipe teria que abrir mão da realização de partidas no local por um ano.

A situação do Chelsea é mais complicada. Ao invés de construir um novo estádio, os Blues estão fazendo uma reforma na atual casa, o Stamford Bridge. Com isso, a equipe teria que mandar as partidas em outro local durante todo o processo de reestruturação. A estimativa é de que o clube jogaria em Wembley por três anos, podendo ampliar para quatro em caso de atraso na conclusão da obra.

O Tottenham deve gastar em torno de 400 milhões de libras (R$ 2,3 bilhões) em sua nova casa. O substituto do White Hart Lane tem previsão de capacidade para 61 mil pessoas e promete ser um dos mais modernos da Inglaterra, visando aumentar o patamar atual dos Spurs dentro do futebol europeu.

Já o Chelsea visa, além de modernizar o Stamford Bridge, aumentar a capacidade atual do estádio de cerca de 42 mil para 60 mil pessoas. A obra deve custar cerca de 500 milhões de libras (R$ 2,87 bilhões) e durar entre 2017 e 2020.

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