"Gostaria de agradecer a eles por mostrarem essa integridade e essa honra em ajudar a família Everton neste momento difícil", disse a diretora geral do clube, Denise Barrett-Baxendale.
Ela explicou que o técnico Ancelotti, que em dezembro assinou um contrato lucrativo de quatro anos e meio com o clube, aceitou com seus representantes uma redução salarial de até 30% ou um adiamento dos pagamentos a partir de meados de março. Os jogadores teriam aceitado o adiamento de até 50% do pagamento de seus salários pelos próximos três meses.
A pandemia da covid-19 agrava a situação do Everton, que já sofreu perdas de 125 milhões de euros (142 milhões de dólares) na última temporada, mais do que qualquer outro clube da elite inglesa.
A Premier League está interrompida desde março e será retomada no dia 17 de junho, seguindo um rigoroso protocolo sanitário e sem a presença do público nas arquibancadas.
O Everton retomará a competição no dia 21 de junho, em um clássico com os portões fechados contra o Liverpool, o líder destacado e que está prestes a se tornar campeão da Inglaterra, pela primeira vez em três décadas.