Al Ain vence Wellington nos pênaltis e vai às quartas do Mundial - Gazeta Esportiva
Al Ain vence Wellington nos pênaltis e vai às quartas do Mundial

Al Ain vence Wellington nos pênaltis e vai às quartas do Mundial

Gazeta Esportiva

Por Redação

12/12/2018 às 16:24 • Atualizado: 12/12/2018 às 16:42

São Paulo, SP

O jogo de abertura do Mundial de Clubes de 2018 foi decidido nos pênaltis. Nesta quarta-feira, Al Ain, dos Emirados Árabes, e Team Wellington, da Nova Zelândia, empataram por 3 a 3 em duelo movimentado Abu Dhabi. Na marca da cal, o time local completou a virada heroica e venceu por 4 a 3.

Com a vitória nos pênaltis, o Al Ain garante vaga nas quartas de final do torneio, e agora terá pela frente o Espérance Sportive de Tunis, da Tunísia, no próximo sábado, às 14h30 (de Brasília).

O Al Ain conseguiu a classificação no Mundial nos pênaltis (Foto: Giuseppe Cacace/AFP)

Wellington abre grande vantagem no primeiro tempo


Logo aos 10 minutos da primeira etapa, na primeira chegada de maior perigo, o volante Barcia recebeu no meio, avançou com liberdade e, de muito longe, soltou uma bomba de pé direito, marcando um lindo gol para o Wellington. Cinco minutos depois, na segunda chegada, mais um gol dos neozelandeses. Após uma bela troca de passes, Clapham recebeu sozinho dentro da área e tocou no canto do goleiro para ampliar.

O time neozelandês teve um início arrasador, mas, aos poucos, o Al Ain se encontrava no jogo e buscava jogadas de perigo. Aos 28 minutos, o brasileiro Caio tabelou, recebeu dentro da área e, na saída do goleiro, deu um toque de classe para diminuir o prejuízo dos árabes. No entanto, após consultar o VAR, o árbitro anulou o tento, alegando falta na origem da jogada.

Vendo o time adversário crescer na partida, o Wellington foi para cima tentando ampliar o placar, e aos 43 conseguiu o terceiro gol. Após cobrança de escanteio, a bola passou por todo mundo e ficou livre para Ilich, na segunda trave, desviar a deixar o seu. O time da Nova Zelândia, no entanto, não teve muito tempo para comemorar, pois, um minuto depois, após saída de bola errada, Shiotani recuperou e bateu cruzado para marcar o primeiro do Al Ain.

O Wellington abriu 3 a 0 em 43 minutos de jogo (Foto: Giuseppe Cacace/AFP)

Al Ain empata no final e leva o jogo para a prorrogação


O gol no finalzinho da primeira etapa animou os árabes, que chegaram ao segundo aos quatro minutos da etapa complementar. Caio recebeu dentro da área e cruzou para Doumbia, livre, completar para o fundo das redes.

O Al Ain passou a gostar cada vez mais do jogo, enquanto o Wellington mostrava sinais de cansaço. Aos 17, após cruzamento na área neozelandesa, os árabes pediram toque de mão, mas o árbitro mandou seguir. A resposta do time da Oceania veio aos 22, em cabeçada de Sinclair que saiu por cima do gol de Khalid.

Aos 31 minutos, em mais uma boa jogada de Caio, o Al Ain ficou muito perto de empatar a partida. Após tabela com Diaky, o brasileiro invadiu a área sozinho e bateu cruzado, mas a bola bateu na trave esquerda do goleiro Basalaj.

No minuto seguinte, o técnico Zoran Mamic promoveu uma mudança que mudaria a história do jogo: colocou o atacante Berg entrou na vaga de Maroof. Um minutos depois, após cruzamento na área, Berg completou de cabeça e a bola saiu muito perto da trave direita. Aos 39, depois de muita pressão, o camisa 9 recebeu passe pelo alto dentro da área, girou bem e soltou uma bomba para empatar a partida e levar a decisão para a prorrogação.

Jogando diante de sua torcida, o Al Ain conseguiu empatar a partida (Foto: Giuseppe Cacace/AFP)

Al Ain domina a prorrogação, mas não marca o gol da vitória


A prorrogação começou bastante movimentada, com direito a grande defesa do goleiro do Wellington logo no segundo minuto. Após troca de passes em volta da área, Berg, autor do gol de empate, levou a melhor sobre a defesa e finalizou, mas Basalaj conseguiu evitar o gol da virada.

A equipe dos Emirados Árabes teve outra boa chance ainda no primeiro tempo da prorrogação. Aos 11 minutos, o meia Diaky recebeu lançamento, invadiu a área e tentou encobrir o goleiro, mas acabou chutando para fora.

No segundo tempo, aos três minutos, Diaky fez tabela com Berg, foi derrubado na área e pediu pênalti, mas não foi atendido pela arbitragem. A resposta veio aos cinco, quando Watson, por muito pouco, não conseguiu desviar cruzamento de Hailemarian para colocar o Wellington em vantagem novamente.

A equipe neozelandesa melhorou depois da tentativa e quase marcou aos dez minutos, quando Molloy cruzou de cabeça para a pequena área e Bevin, mesmo finalizando fraco, obrigou Khalid a fazer defesa plástica. No último lance, Diaky ficou cara a cara com Basalaj, mas o goleiro fez grande defesa, manteve o Wellington vivo no Mundial e levou a disputa para as penalidades.

Al Ain completa a virada nos pênaltis


O time da casa completou a virada nos pênaltis, mas não sem uma boa dose de drama. Autor do gol de empate no tempo normal, Berg foi o primeiro cobrador a desperdiçar pênalti. Khalid, no entanto, não deixou o herói se tornar vilão. O goleiro defendeu duas cobranças, inclusive a decisiva, e levou o time local à próxima fase do Mundial.

O capitão Gulley perdeu o último pênalti do Wellington e decidiu o duelo (Foto: Giuseppe Cacace/AFP)


FICHA TÉCNICA.
AL AIN-EAU 3 (4) x (3) 3 TEAM WELLINGTON

Local: Estádio Hazza Bin Zayed, em Al Ain (Emirados Árabes Unidos)
Data: 12 de dezembro de 2018 (Quarta-feira)
Horário: 13h30 (de Brasília)
Árbitro: Sato Ryuji (Japão)
Assistentes: Sagara Toru (Japão) e Yamauchi Hiroshi (Japão)
Público:
Renda:
Cartões amarelos: Monhad, Doumbia e Mohammed (2) (Al Ain); Barcia (Wellington)
Cartões vermelhos: Mohammed (Al Ain)
Gols:
AL AIN: Shiotani, aos 44 minutos do primeiro tempo, Doumbia, aos quatro minutos do segundo tempo, e Berg, aos 39
TEAM WELLINGTON: Barcia, aos 10, Clapham, aos 15, e Ilich, aos 43 minutos do primeiro tempo


AL AIN: Khalid Eisa; Ismail, Ahmed, Mohanad Salem (Al Ahbabi) e Shiotani; Tongo Doumbia (Diaky), Barman, Caio Lucas, El Shahat, Mohammed; Jamal Maroof (Berg)
Técnico: Zoran Mamic


TEAM WELLINGTON: Scott Basalaj; Justin Gulley, Schrijvers, Clampham (Hailemariam) e Hilliar; Cameron (Molloy) (Allen), Ilich, Mario Barcia e Bevin; Watson e Sinclair (Kilkolly)
Técnico: José Manuel Figueira

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