Gazeta Esportiva

Tite mostra ao grupo vacilos da Seleção na goleada em cima do Peru

Lucas Figueiredo/CBF

O Brasil atropelou o Peru. Fez 5 a 0 e poderia ter feito mais, não fosse o pênalti desperdiçado por Gabriel Jesus. O resultado classificou a Seleção em primeiro no grupo, rendeu as melhores estatísticas e também serviu para que o reconhecimento de público e analistas, enfim, aparecesse.

Cenário perfeito para o clima de euforia tomar conta da Seleção às vésperas do confronto decisivo com o Paraguai, pelas quartas de final da Copa América, certo? Errado. E Tite explicou o que fez para cortar o oba-oba.

“Falei com eles dois dias depois do jogo, porque no primeiro (dia) o cara está com a cabeça borbulhando. Eu mostrei os riscos que a gente correu. Teve, sim, uma grande atuação, mas está 0 a 0 e tem uma falta lateral extremamente perigosa. Se o Marquinhos e o Thiago não fazem o bloqueio, era bola de gol. Se o Alisson não faz a defesa em uma jogada trabalhada, o Peru volta para o jogo. Sabemos o perigo que corremos. A gente não se deixa… Tem que saber absorver o elogio, mas a gente sabe o que fez de bom e dos perigos que corremos”.

Inegavelmente, contra os peruanos, ajudou muito ao Brasil fazer gols na parte inicial do duelo. Se a situação não se repetir, Tite sabe que dificilmente o torcedor poupará os jogadores de vaias e pressão na Arena do Grêmio, nessa quinta-feira.

“Maturidade. Mentalmente forte. Tem 95 minutos para matar e para vencer. Saber que é uma variável do jogo, e não se deixar levar”, disse Tite, sem deixar de fazer seu apelo. “Eu gostaria de ter o carinho que eu tive aqui quando eu treinei o Grêmio. Isso eu gostaria. Ficaria orgulhoso”.

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