"A federação espera manter essa posição nos próximos dias, mesmo no caso de novas ações anti-racistas devido à morte violenta de George Floyd", acrescentou a DFB.
"Felicito expressamente a decisão clara da comissão de supervisão da DFB e estou muito satisfeito", afirmou o presidente da DFB, Fritz Keller, em um comunicado, afirmando que "as ações dos jogadores têm nosso respeito e compreensão".
Weston McKennie (Schalke 04), Jadon Sancho e Achraf Hakimi (ambos do Borussia Dortmund) manifestaram sua indignação após a morte de George Floyd usando uma pulseira (no caso de McKennie) e revelando mensagens nas camisas dos outros dois.
A raiva desencadeada nos Estados Unidos após o assassinato de Floyd, um negro de 46 anos morto pelas mãos de um policial branco, nos dias 25 de maio, provocou uma onda de protestos e distúrbios em todo o país.
"Justice for George Floyd", era a mensagem mostrada pelos jovens talentos do Dortmund, Sancho e Hakimi.
O árbitro sancionou o primeiro com um cartão amarelo por retirar a camisa, seguindo as regras, enquanto o segundo não recebeu uma punição.
No mesmo dia, o atacante do Borussia Mönchengladbach, Marcus Thuram, filho do campeão mundial de 1998 Lilian Thuram, apoiou um joelho sobre o gramado, reproduzindo um gesto que foi popularizado pelo jogador de futebol americano Colin Kaepernick para denunciar a violência policial contra a população negra nos Estados Unidos. Ele não foi incluído na lista de possíveis sancionadas.
Na segunda-feira, o atacante francês da Colônia, Anthony Modeste, mostrou os dois lados da mão, preto e branco, fazendo alusão à união.
A Fifa apelou na terça-feira ao "bom senso" e a levar em conta o "contexto", um dia após o anúncio da investigação por parte da Bundesliga.