Gazeta Esportiva

Warner não evita extradição aos EUA e passará por audiência em dezembro

Acusado de receber suborno para apoiar África do Sul, Warner irá aos EUA (Foto: Alva Viarruel/AFP)
Acusado de receber suborno para apoiar África do Sul, Warner irá aos EUA (Foto: Alva Viarruel/AFP)

O ex-presidente da Concacaf, Jack Warner, que teve mandado de prisão provisória decretada ainda em maio, junto com os outros sete dirigentes ligados à Fifa e envolvidos no esquema de corrupção que vem manchando a imagem da entidade máxima do futebol mundial, bem que tentou, mas não conseguiu evitar sua extradição aos Estados Unidos. Na última sexta, teve o recurso à extradição negado e passará por audiência em dezembro.

Em prisão domiciliar em Trinidad e Tobago, Warner contratou advogados para tentar evitar a extradição aos Estados Unidos, que comanda parte da investigação, mas teve o pedido negado e será auditado em solo norte-americano em 2 de dezembro. Indiciado pelos procuradores estadunidenses ao lado dos dirigentes e de empresários ligados ao marketing esportivo, o senhor de 72 anos responde a doze acusações.

A principal delas, e questão chave de seu indiciamento pela Justiça norte-americana, é o recebimento de uma quantia de 10 milhões de dólares (cerca de R$ 40 mi à cotação atual), paga por oficiais sul-africanos, para garantir o apoio à indicação da África do Sul como Copa do Mundo de 2010.

Com a imagem abalada pelo envolvimento no escândalo, Warner, que já foi ministro do governo de Trinidad e Tobago, perdeu seu lugar no parlamento após as eleições acontecidas neste mês. A imunidade, conferida aos membros executivos, também foi perdida e, com isso, fica suscetível às questões legais.

Exit mobile version