Apesar dos esforços da Federação Espanhola em manter Gerard Piqué na seleção, parece que a escolha do zagueiro está mesmo tomada. Nesta terça-feira, o defensor reafirmou sua decisão de deixar a equipe nacional e não perdeu a chance de criticar o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez.
Na partida contra a Albânia, válida pelas Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2018, Piqué entrou em campo com parte das mangas de sua camisa cortada, fato que lhe rendeu acusações de ter tomado a atitude exclusivamente para esconder as cores da bandeira espanhola. Irritado com tanta polêmica, o jogador renunciou à seleção.
“Minha decisão a respeito da seleção é firme. Os acontecimentos se precipitaram na Albânia, talvez aquele não fosse o momento de dizer, mas saí de cabeça quente por causa das coisas que estavam dizendo e que, mais tarde, foi provado que eram mentira”, disse o catalão.
Piqué foi alvo de críticas da mídia de Madri, assim como de torcedores, por meio das redes sociais. Florentino Pérez também criticou o atleta por sua posição política, que defende a independência da Catalunha. O jogador, no entanto, negou que a pressão destes veículos influenciaram sua decisão e garantiu que a escolha é pessoal.
“Li que o Twitter, Marca, As (redes sociais e jornais espanhóis) me tiraram da seleção. Que a marionete de Florentino Pérez me tirou. Mas não. É uma decisão minha, que eu mesmo tomei para quando tiver 31 anos. Acredito que é a melhor opção. Depois do Mundial, se nos classificarmos, quero que outras gerações ocupem o lugar que eu ocupei”, finalizou o zagueiro.