Gazeta Esportiva

Piazon não deve ser extraditado, mas Andrey pode ser preso no exterior

(Foto: AFP)

Por diferença em seu processo com relação ao de Andrey e parceria internacional, Piazon não deve ser extraditado (Foto: AFP)

Inspetora do departamento de crimes sexuais da polícia de Toronto, Joanna Beaven-Desjardins deu coletiva sobre o caso dos dois jogadores de futebol brasileiros acusados de abuso sexual durante os Jogos Pan-Americanos de 2015. Em seu pronunciamento, a oficial deixou claro que Lucas Piazon, meia do Chelsea emprestado ao Reading, não corre risco de ser extraditado, mas o goleiro Andrey, do Botafogo-SP, pode ser preso caso saia do Brasil.

“Andrey está no Brasil e, como não temos acordo de extradição com o país, teremos que abrir processo e trabalharemos ao redor do mundo para obter uma notificação quando ele viajar. Já o mandado de Piazon é apenas para Ontario por decisão do promotor, e só ele pode explicar o porquê. Sendo assim, não podemos fazer pedido de extradição. Ele só pode ser preso se vier a Ontario”, afirmou a oficial da província na qual se localiza a cidade de Toronto.

Outra dificuldade na qual a polícia canadense esbarra para cumprir o mandado de prisão no caso de Piazon é o fato de o Canadá ter parceria internacional de “categoria 2” com o Reino Unido, onde o meia reside. Isso significa que, para efetuar a extradição, o pedido precisa passar tanto pela Secretaria de Estado quanto pela Justiça britânica antes da realização de duas audiências para enfim o primeiro órgão dar a palavra final sobre o caso.

Os dois atletas brasileiros são acusados de terem encontrado duas mulheres canadenses em uma festa e terem saído de lá para a casa de uma delas, na qual abusaram sexualmente de uma das moças enquanto ela dormia. O crime foi denunciado na noite seguinte ao ocorrido.

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