Órgão aprova fim da ‘punição tripla’ e estuda mudar regra do futebol - Gazeta Esportiva
Órgão aprova fim da ‘punição tripla’ e estuda mudar regra do futebol

Órgão aprova fim da ‘punição tripla’ e estuda mudar regra do futebol

Gazeta Esportiva

Por GazetaEsportiva.net

28/02/2015 às 11:25

São Paulo, SP



Em reunião anual realizada em Belfast, na Irlanda do Norte, a International Board aprovou o fim da chamada ‘punição tripla’ no futebol. Em parceria com a Fifa o órgão agora pensa em como adicionar um apência à 12ª regra, visto que uma mudança nas suspensões está prestes a ser regulamentada.


Confirmada a alteração, os atletas que forem expulsos por impedir oportunidade clara de gol dentro de sua área não estarão suspensos do jogo seguinte. Assim o tópico 5 da 12ª regra do futebol, sobre “faltas e incorreções” deve receber uma ressalva classificando a nova medida.


“Concordamos que esta punição é pesada demais e que precisamos encontrar uma solução para esta questão. Pedimos à Fifa para ver a possibilidade de implementar isso a nível global, explica Patrick Nelson, membro da International Board.


A decisão é polêmica porque de certa forma beneficia o time que comente a infração. Pode não ser vantajoso, mas quem escolher cometer o pênalti em possível momento decisivo será menos castigado do que antes. Em aspectos simbólicos há quem avalie esta pena mais branda como uma abertura ao ‘anti-futebol’.


Um bom exemplo é a pena imposta a Luis Suárez na Copa do Mundo de 2010. Na ocasião o atacante uruguaio impediu gol de Gana ao espalmar a bola em cima da linha. A seleção africana teve pênalti a seu favor e Suárez foi expulso e suspenso da partida seguinte. Se as mudanças próximas já valessem na ocasião, ele estaria apto a jogar a semifinal contra a Holanda – Gana desperdiçou o pênalti nas fase anterior.

Reunião da International Board contou com presença de Joseph Blatter, presidente da Fifa (Foto: Paul Faith)
Reunião da International Board contou com presença de Joseph Blatter, presidente da Fifa (Foto: Paul Faith) - Credito: AFP

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