Conhecido pela sua longa trajetória na televisão brasileira, Nuno Leal Maia quase trilhou outra profissão. Antes de tornar-se ator, o santista de 71 anos ficou perto de virar um jogador profissional de futebol.
“Eu jogava em um time que era do juiz Romualdo Filho, em Santos, e a gente disputou um campeonato. Depois, fui chamado para treinar no Santos. Fiquei uma época no juvenil do clube junto com Clodoaldo e outros grandes nomes. Ainda segui mais um pouco por lá, mas não segui carreira profissional”, disse, em entrevista à Gazeta Esportiva.
Nesta sexta-feira, o ator participou do programa “De A a Zuca”, da TV Gazeta, com apresentação de Celso Zucatelli. Apesar de não ter sido atleta, Nuno Leal Maia exerceu outra função dentro do futebol. Como treinador, conciliando com sua carreira na televisão, ele teve passagens pelo Londrina, Botafogo-PB e São Cristóvão, do Rio de Janeiro, porém teve uma carreira curta, entre 1993 e 1996.
“Era muito complicado. Não tinha um grupo para poder me apoiar. Não tinha pessoas como o Felipão tem, por exemplo. Então eu ficava sozinho, no meio de pessoas que já eram cobras criadas e almejavam ser treinadores. Ficavam puxando meu tapete o tempo todo. Era uma luta contra o moinho de vento, igual Dom Quixote”, comentou.
Apesar de nunca ter atuado profissionalmente, Maia era presença constante no Milionários, time que reunia ex-jogadores e grandes craques que atuaram no futebol, como Garrincha, Zé Maria, Djalma Santos e Rivellino, para fazer exibições em todo o país.
“Jogava no Milionários, com o Teodoro (ex-São Paulo), todo mundo. O Teodoro me levava sempre, viajava com o time para todos os lados. Joguei por muito tempo com eles. Foi uma época muito boa para mim. Ele era um jogador e um cara sensacional. Junto com o Chicão (ex-São Paulo), formávamos um meio-campo inesquecível. Joguei com Zé Maria, Evair e diversos outros grandes nomes”, relembrou o ator.
*Especial para a Gazeta Esportiva