O presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, não se esconde em um dos momentos de maior turbulência de sua gestão a frente do clube. O Galo não vence em casa, vive uma crise de comando e acaba de ser eliminado da Copa do Brasil, na derrota por 3 a 0 para o Botafogo, nessa quarta-feira. Um dos problemas alvinegros, para o mandatário já está resolvido.
Desde a morte do ex-diretor de futebol, Eduardo Maluf, o diretor da base, André Figueiredo, foi efetivado como gerente de futebol. E assim vai permanecer. Daniel fechou os ouvidos para as vozes das arquibancadas, que carregam grande resistência pelo nome do cartola. Sem Maluf, Figueiredo será um dos nomes importantes a frente do clube.
A Gazeta Esportiva apurou que Figueiredo já vinha ajudando no elenco principal há mais tempo. Além disso, mesmo antes do falecimento do antigo diretor, as tarefas já eram divididas dentro do clube, pois Maluf já não tinha condições de ser tão presente na Cidade do Galo por causa do tratamento médico. A ausência do antigo profissional, entretanto, claramente é sentida.
"O Atlético tem essa pessoa, ela se chama André Figueiredo. É a pessoa que eu confio. Está no clube há muito tempo. E o Lucas (Ottoni) faz a parte administrativa. O Maluf fazia duas funções, também administrativa. São pessoas que eu confio. O Atlético tem pessoas que cobram, que estão aqui o dia inteiro. Não estou buscando um diretor de futebol. Todo dia recebo de agentes de diretor um novo nome. O André está aqui há um mês. Brinquei com ele que não o coloquei como diretor para ele ter mais metas”, disse Daniel.
O esclarecimento do presidente ocorreu no dia seguinte ao nome de Paulo Angioni ser ventilado em Belo Horizonte. O dirigente, ex-Vasco e Corinthians, entretanto, recebeu muita rejeição pelas redes sociais.
André Figueiredo segue no Atlético mesmo após problemas com os jogadores alvinegros. Nomes de peso discutiram com o gerente de futebol, no dia da demissão do técnico Roger Machado, algo que foi desmentido por Leonardo Silva pelo Instagram.
