Em decisão oficial nesta quarta-feira, o Comitê de Ética independente da Fifa resolveu banir o sul-africano Lindile Kika, membro da Confederação Africana de Futebol, de atividades ligadas ao futebol por um período de seis anos. Entregue pelo Comitê à Fifa nesta quarta, a sanção tem por base a manipulação de resultados em amistosos internacionais disputados em 2010.
Kika, por meio de um porta-voz, mostrou-se inocente diante da acusação de viciar resultados. A alta cúpula da Confederação Africana de Futebol, por sua vez, concluiu que o Comitê de Ética ultrapassou suas competências ao propor o banimento do oficial. Os detalhes do caso ainda não foram fornecidos pela entidade, mas a acusação é feita com base na alteração de resultados e aliciamento de partidas.
Reestabelecido dentro da entidade que comanda o futebol africano desde janeiro de 2013, Lindile Kika foi um dos cinco dirigentes que, no fim de 2012, foi colocado sob licença especial por envolvimento na alteração de resultados. No entanto, a punição provisória durou apenas um mês, mas Kika continuou suscetível às investigações assim como o presidente Kirsten Nematandani.
