A iniciativa se baseia no direcionamento de recursos para estruturação e organização de campeonatos de futebol não profissionais, integrados por equipes masculinas e femininas. As cidades que podem participar do programa devem apresentar população superior a 20 mil habitantes, e os municípios em vulnerabilidade econômica – um dos quesitos de pontuação e classificação – terão prioridade.
Cerca de 10 mil atletas de dez municípios já foram beneficiados com o “Futebol para Todos”, e a meta é atender 100 mil jovens. Até o momento, Botucatu (SP), Osasco (SP), Vila Velha (ES), Santo Ângelo (RS), Rio Pardo (RS), Novo Horizonte (SP), Araranguá (SC), Jales (SP), Caçador (SC) e Oswaldo Cruz (SP) foram contemplados pelo projeto.
“Vamos tratar o futebol como grande ferramenta de inclusão, visando à realização de campeonatos que serão gerenciados por municípios em áreas vulneráveis do país. O objetivo é massificar, no Brasil todo, a prática esportiva com foco nas regiões carentes”, afirmou George Hilton.
Uma das condições para a realização dos torneios – que podem variar da categoria mirim (sub-11) ao veteranismo (acima de 50 anos) – é que eles contem com, no mínimo, 32 times, dos quais oito devem ser femininos.
“Muitos desses garotos e garotas que hoje brilham no futebol, alguns até na Seleção Brasileira, iniciaram em campos de várzea. É necessário olhar para o esporte de base e focar também no futebol feminino”, completou o ministro.
