Gazeta Esportiva

Ex-presidente da Federação Peruana é preso preventivamente em Lima

Manuel Burga (centro) é acusado de conspiração, lavagem de dinheiro e fraude (foto: Luka Gonzales/AFP)
Manuel Burga (centro) é acusado de conspiração, lavagem de dinheiro e fraude (foto: Luka Gonzales/AFP)

Os bastidores do futebol sul-americano voltaram a estremecer nesta segunda-feira. Após ser detido na última sexta, Manuel Burga, ex-presidente da Federação Peruana, foi preso de forma preventiva em Lima.

Um dos 16 acusados de corrupção pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos neste início de dezembro, Burga foi encaminhado para Ancón II, complexo penitenciário localizado ao norte da capital peruana.

Investigado em seu país, o dirigente, que também trabalhou na Conmebol, enfrenta pedido de extradição dos Estados Unidos. O Ministério Público do Peru deu prazo de 60 dias para que o país norte-americano defenda sua requisição para que o cartola responda ao processo em seu território.

As acusações que pesam contra Burga nos EUA são de fraude, lavagem de dinheiro e conspiração, mas ele nega envolvimento em qualquer uma das atividades ilegais citadas durante seus 12 anos à frente da FPF (entre 2002 e 2014).

A prisão do ex-mandatário do futebol peruano é mais um desdobramento da “segunda leva” da deflagração escândalo de corrupção na Fifa. Em maio, sete dirigentes como o ex-presidente da CBF José Maria Marin foram presos.

Agora, no início de dezembro, em ação focada no futebol do continente americano, o presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout, foi preso ao lado de Alfredo Hawit, mandatário da Concacaf e vice-presidente da Fifa. Além deles, Marco Polo del Nero também foi acusado de corrupção e pediu licença do cargo máximo da CBF, indicando o deputado Marcus Antônio Vicente como seu substituto.

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