Confira aqui os principais trechos da entrevista:
"A gente conversou, eu conversei com ele como uma pessoa comum. Eu queria, era (com) intuito sexual, era um desejo meu. Acho que ficou até claro pra ele isso. Ele perguntou quando eu poderia ir e eu disse: 'no momento eu não posso, por questões financeiras'. Também por questão da minha agenda, meu trabalho, enfim. Daí ele sugeriu: 'eu posso resolver isso". Aí eu fui com a passagem, dele", afirmou a mulher, antes de contar com maiores detalhes como foi sua chegada a Paris.
"Eu vou para o hotel, ele me manda mensagem falando que ia para uma festa, mas que ia passar no hotel antes para me dar um beijo, para me cumprimentar antes de ir nessa festa. Eu tinha um desejo de ficar com Neymar. Quando eu chego lá, estava tudo bem, tudo legal, as mensagens, eu ia conseguir", narrou.
"Só que quando eu cheguei lá (pessoalmente), ele estava agressivo, totalmente diferente daquele cara que eu conheci nas mensagens. Até aí tudo bem, mas como eu tinha muita vontade de ficar com ele, falei o que? Vou tentar manejar. E a gente começou a trocar carícias, começou a ficar, se beijar, e daí ele me despiu. Até aí tudo bem. Só que depois ele começou a me bater. Eu falei assim: 'Nos primeiros (instantes) estava tudo certo', Mas depois começou a me machucar muito, e eu falei: 'Para. Está doendo'. E ele respondeu: 'Desculpa, linda'. E aí continuamos", disse.
"Estávamos deitados na cama, rolando e eu falei: 'Você trouxe preservativo? Porque eu não tenho'. E ele disse que não. Eu falei: 'Então não vai acontecer nada além disso, não podemos'. Ele não respondeu nada, e continuou, me virou, cometeu o ato e eu pedi para ele parar enquanto cometia o ato, mas ele continuava batendo na minha bunda violentamente. Depois eu girei, foi tudo muito rápido, questão de segundos, e me retirei. Foi o que aconteceu", declarou.
"(No momento), eu falei para ele parar. Mas ele não se comunicava muito, só agia", disse, contando o instante que a relação se tornou estupro. "A partir do momento que eu perguntei para ele se havia levado preservativo, ele falou que não. E eu falei que 'não podemos'. 'Vamos só trocar carícias, continuar aqui'. E ele concordou com o silêncio, eu entendi como concordância. Quando ele me virou, já foi cometendo o ato. Ele não entrou em um acordo comigo: 'Não, eu não trouxe (camisinha), mas eu to afim, eu quero'. Ele ficou calado, então para mim ele tinha entendido que não poderíamos ir além daquilo que já estávamos fazendo'", declarou.
"A partir do momento que ele me segurou violentamente me batendo, ele já estava me obrigando a ficar ali naquele lugar. Depois, quando eu saí da cama, no momento em que me levantei, fui para o banheiro...eu não acreditei. Foi uma decepção, fiquei estarrecida. Eu não consegui falar nada para ele. Não consegui xingar, chorar, falar nada, só fiquei em estado de choque. Depois ele levantou, foi para o banheiro, e, quando ele entrou por uma porta, eu saí por outra", disse.
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