Diogo revela time da infância e não esconde carinho pela Portuguesa
Por Rafael Silva
21/03/2020 às 08:00 • Atualizado: 23/03/2020 às 12:17
São Paulo, SP
Em grande fase na Malásia, o atacante Diogo não esconde a saudade e as boas recordações do futebol brasileiro. Em bate-papo exclusivo com a Gazeta Esportiva, o atacante relembrou as passagens por Portuguesa e Palmeiras, e ainda revelou seu time de infância.
Crescido nas categorias de base da Portuguesa, Diogo subiu ao profissional e chegou a atuar quatro temporadas na equipe principal, conquistando dois títulos da série A2 do Campeonato Paulista. Um dos destaques da época, o jovem atacante foi vendido ao Olympiacos, da Grécia, onde teve boa passagem, conquistando uma Copa e duas Ligas da Grécia.
Diante do bom momento, o centroavante retornou ao Brasil para vestir as cores do Flamengo. A passagem pelo Rubro-Negro carioca foi bem mais modesta e rapidamente se transferiu para o Santos. Na Vila Belmiro, conquistou um Paulistão e a Libertadores de 2011. O desempenho lhe rendeu a volta ao Olympiacos por mais uma temporada.
No ano seguinte, volta à terra natal para defender novamente a Lusa e viver um momento especial.
Em 2014, Diogo foi contratado pelo seu time do coração, o Palmeiras, em pleno ano do centenário. Eliminado na semifinal do estadual, nas oitavas da Copa do Brasil e se salvando do rebaixamento no Campeonato Brasileiro apenas na última rodada, definitivamente, não foi um bom ano com a camisa alviverde. Contudo, o respeito, carinho e amor permanecem após anos.
"Eu era palmeirense quando pequeno e pude vestir a camisa no centenário do clube. O ano não foi tão bom, mas foi muito especial para mim", revelou.
Seu reencontro com o bom futebol veio no exterior. Dispensado do Verdão, Diogo foi para o Buriram United, da Tailândia, em 2015. O atacante conquistou 11 títulos, marcou mais de 100 gols e bateu recorde ao anotar 33 gols em uma única temporada. Atualmente, o jogador de 32 anos defende o Johor DT, da Malásia, pela segunda temporada seguida e novamente é uma das principais armas ofensivas do time.
Apesar da trajetória vasta no esporte, o camisa 8 não esconde sua gratidão por onde começou.
"Acho que a passagem mais bacana que eu tive no Brasil foi pela Portuguesa. Cheguei menino lá, com apenas 15 anos, e tive duas passagens legais. Sou grato pelo tempo que passei lá", comentou.
Diogo lamentou o momento difícil que a Lusa vive, disse que acompanha a situação de perto e deixou em aberto uma possível volta.
"É triste, jamais esperava por isso. É difícil prever uma volta, porque não sei quando eu voltar e se vou conseguir ajudar da melhor maneira, mas não descarto", desabafou.
O futuro de Diogo é uma incógnita. Há cinco anos no futebol asiático, o foco é só na disputa da quinta Champions League da Ásia e da manutenção dos títulos da Superliga, Copa e Supercopa da Malásia. Voltar ao Brasil? Deixa para depois, o momento é de aproveitar.
"Tô feliz por aqui. Hoje não voltaria. Qualquer jogador que passa dos 30 só pensa em aproveitar ao máximo. Sabemos que está mais perto do fim, então temos que desfrutar".