Após dois anos longe do cargo de presidente da Fifa, Joseph Blatter afirmou que, ainda assim, irá a Copa da Rússia. Convidado pelo próprio presidente do país, Vladimir Putin, Blatter não somente estará presente como se mostrou contra a ideia de vídeo-arbitragem, que será implementada durante a competição em 2018. Além disso, o suíço afirmou que devia ter deixado a presidência antes da Copa no Brasil.
Questionado pelo portal suíço Sonntags Blick se o ex-presidente estaria presente no torneio mundial da FIFA, na Rússia, ano que vem, Blatter chegou a dizer que recebeu um convite especial. "Mas é claro que estarei. Vladimir Putin (presidente da Rússia) veio até mim e me convidou", disse.
Apesar de não fazer mais parte do órgão supremo do futebol, Joseph não deixou de criticar a polêmica tecnologia da vídeo-arbitragem. "Se você começar a levar a tecnologia para o campo, não para mais. O jogo para mim, torna-se muito menos atraente. Deixe que os árbitros cometam erros! É uma decisão complicada e perigosa, isso que a Fifa está fazendo", ressaltou.
Blatter permaneceu no cargo de presidente por 17 anos, quando deixou a Fifa em 2015, após quase ter sido reeleito ao seu quinto mandato. Ainda assim, o suíço destacou que deveria ter deixado a presidência antes da Copa de 2014. "O cargo de presidente da Fifa é um produto com data de expiração. Sobre ele, estava escrito: preservar até 2014. Naquela época deveria ter ido. A questão, é que às vezes você o armazena num local mais fresco, aí dura mais tempo, como aconteceu comigo", finalizou.
