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Notícias

Para 76% dos brasileiros, inteligência artificial deve proteger apostadores

Redator: Guilherme Raia
Guilherme Raia
Atualizado em: calendario-verde
30/03/23
info-verde
Publicado em: 24/02/22

O mercado de apostas vem crescendo no Brasil, e junto de todas as coisas boas que isso proporciona aos usuários também aparecem problemas relacionados aos “jogos de azar”. Segundo uma recente pesquisa realizada pela Playtech, maior fornecedora de softwares de apostas esportivas online, 76% dos brasileiros são a favor da Inteligência Artificial para detectar jogadores em risco.

O estudo realizado na América Latina entrevistou 2 mil pessoas na Argentina, Brasil, Chile e Colômbia. Três em cada quatro brasileiros entrevistados temem pela segurança dos apostadores e das patologias causadas pelos jogos de azar, e entendem que mecanismos podem ajudar a prevenir problemas relacionados a apostas.

Pouco mais da metade deles (51%) entende que proteger a privacidade dos dados do jogador também garante proteção do próprio apostador. Já 25% dos entrevistados acreditam que mais importante do que proteger informações é prevenir patologias como o vício em apostas.

Apesar de ser um mercado em expansão, o Brasil tem muitas ressalvas com apostas e o medo de “perder tudo” por conta de jogos é uma das principais causas. Para 64% das pessoas que participaram da pesquisa, o comportamento mais preocupante de um jogador em risco é pedir empréstimo de dinheiro para jogar.

Outros comportamentos que foram bem destacados são: emprestar dinheiro para jogar e pagar dívidas (58%), mentir para a família (57%) e perder todo o dinheiro ao se viciar em apostas (20%). Em todos os casos, eles destacaram a importância de uma IA que detecta os primeiros sintomas de vício para reduzir danos.

É aí que aparece o jogo consciente/responsável, políticas que casas de apostas adotam para ajudar seus usuários com patologias dos jogos.

“Não só trabalhamos incansavelmente para evitar que o problema de jogo surja, mas também trabalhamos incrivelmente duro para identificar clientes potencialmente em risco e entregá-los com intervenções de jogo mais seguras sob medida. Essa abordagem de duas pontas de detecção e prevenção precoce é extremamente reforçada pelo uso da IA, que analisa os dados dos jogadores anonimamente e fornece insights valiosos com base em vários tipos de comportamentos do jogador”, disse Francesco Rodano, diretor de política da Playtech.

Pouco menos de 10% dos entrevistados disseram ser contra o uso de IA, pois temem que seus dados possam ser usados contra eles. Segundo Rodano, “a tecnologia não só protege os jogadores do desenvolvimento de problemas, mas também protege seus dados e privacidade, o que nossa pesquisa tem provado ser uma preocupação para os brasileiros”.

Ainda sobre o estudo, 61% dos entrevistados pensam que sites de apostas devem fornecer informações claras sobre os riscos de apostar, assim como 56% defendem que dados como dinheiro gasto e tempo utilizado na plataforma sejam disponibilizados. Uma pequena parcela (13%) disse que as empresas não são responsáveis pelos vícios dos usuários e que não devem fornecer nada.

Com processo regulatório em alta, cada vez mais novas casas de apostas surgem no mercado, o que torna imprescindível o uso de mecanismos que tornem todo o ecossistema de apostas online saudável, principalmente aos jogadores.

Atualmente, a legislação brasileira não permite que empresas nacionais de apostas esportivas e jogos de azar existam, mas aceita que empresas estrangeiras atuem virtualmente no Brasil, por meio da internet.

Guilherme Raia
Guilherme Raia
Fascinado por competições esportivas, esse jornalista respira esportes. Produtor de conteúdo há mais de 7 anos, está sempre em busca de dados, estatísticas e boas histórias para contar.