“A escolha do Davó foi em cima do que tenho acompanhado nos treinamentos. A partir do momento que perdemos o Mantuan, buscava exatamente um outro jogador que tivesse uma mobilidade boa, que ocupasse espaços com velocidade. Nesses dois dias de preparação tive a chance de explicar bem ao Davó aquilo que seria necessário que ele fizesse no jogo, e ele fez muito bem feito”, afirmou Mancini após a partida.
“Se trata de um atleta que vinha jogando pouco, suportou cerca de 60, 65 minutos da partida. É um atleta que a característica permite que a gente dê algumas oportunidades, porque quando a bola chega no Cazares, Ederson, Xavier, Ramiro, temos que ter velocidade. Para esse jogo, precisávamos de um atleta com explosão para preencher espaços, e ele foi muito bem. Muitas vezes estamos vendo que o jogador está ali, para uma estratégia de jogo não se encaixa, mas, quando surge uma oportunidade diferente, a gente pinça o atleta que se enquadra mais nessa outra estratégia”, prosseguiu.
Depois de perder para o América-MG no meio de semana, pela Copa do Brasil, o Corinthians teve apenas dois dias de preparação para encarar o líder do Campeonato Brasileiro. Tendo de lidar com status de franco atirador contra o Internacional, o Timão foi do inferno ao céu em poucos dias e agora terá a missão de manter a toada.
“O tamanho da vitória para o nosso momento é gigantesco, porque o Corinthians busca uma recuperação no campeonato, e nada melhor que vencer o líder. Inter e Corinthians são duas equipes gigantes que sempre fazem bons jogos, e o que se viu hoje foi exatamente isso. O Cássio não fez nenhuma defesa hoje, e eu falava há 72 horas que a gente não tinha chutado uma bola no gol do América-MG. 72 horas depois, a gente não permitiu que o líder do Brasileirão chutasse no nosso gol. Olha só como é o futebol”, concluiu Mancini.