Gobbi dá sua versão sobre bate-boca e pede desculpas por chamar sócios do Corinthians de “vagabundos” - Gazeta Esportiva
Gobbi dá sua versão sobre bate-boca e pede desculpas por chamar sócios do Corinthians de “vagabundos”

Gobbi dá sua versão sobre bate-boca e pede desculpas por chamar sócios do Corinthians de “vagabundos”

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

28/09/2020 às 13:41

São Paulo, SP

A discussão de Mário Gobbi com um sócio do Corinthians no último sábado, dentro do Parque São Jorge, repercutiu bastante internamente e ganhou publicidade com a divulgação nos veículos de comunicação.

O ex-presidente e candidato a um novo mandato na eleição agendada para 28 de novembro, ciente do ambiente negativo que foi criado em cima do tema, resolveu se manifestar por meio de nota oficial.

Mário Gobbi deu sua versão sobre o entrevero e admitiu que passou do limite.

“Durante a troca de ideias com o grupo de associados, como puderam ver, me exaltei e peço desculpas a todos por isso, principalmente pelo adjetivo “vagabundos”, que inadvertidamente escapou, no calor dos debates, sentimento e conceito que não nutro por ninguém”.


Leia, na íntegra, a nota de Mário Gobbi:


No último sábado (26), passei o dia no Parque São Jorge. Por lá, como divulguei em minhas redes sociais, tive boas conversas com muitas sócias e sócios para discutir o futuro do Corinthians e uma gestão profissional extremamente necessária para o clube. Entre tantas conversas, a maioria apresentou divergências respeitosas de ideias e críticas construtivas – o que considero saudável.

No entanto, em determinado momento do dia, tive uma troca de ideias mais ríspida com um grupo de associados sobre dois pontos: a dívida do clube e a contratação do Alexandre Pato. Sempre assumi a minha parcela de culpa nestas duas situações, mas também sempre expliquei os motivos que levaram a esses dois fatos: em relação à dívida, na nossa gestão (2012-2015) fizemos R$ 133 milhões, ou seja, 1/9 do total dos atuais 900 milhões – e que devem chegar a R$ 1 bilhão até o final do ano; quanto ao Pato, era um promissor jogador do Milan e da Seleção Brasileira, com grande potencial técnico e comercial e teve a contratação solicitada pelo treinador e pelo marketing. Reforço ainda que o prejuízo do Alexandre Pato ficou em R$ 13 milhões, já que recuperamos R$ 32 milhões com a venda do Jadson posteriormente.

Ainda sobre a conversa com os associados, dois vídeos foram divulgados, mas infelizmente mostram o que houve apenas parcialmente. Ou seja, os vídeos não mostram o que houve na íntegra, e nem o que e como fui questionado. Durante a troca de ideias com o grupo de associados como puderam ver, me exaltei e peço desculpas a todos por isso, principalmente pelo adjetivo “vagabundos”, que inadvertidamente escapou, no calor dos debates, sentimento e conceito que não nutro por ninguém.


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