Faltando duas semanas para desembarcar em Pesaro, na Itália, o líbero da Seleção Brasileira de vôlei, Thales Hoss, está animado para o seu maior desafio da carreira, a Liga Mundial. “Imagino que seja uma competição muito mais difícil do que qualquer outra que já joguei, mesmo tendo disputado um Mundial juvenil muito competitivo. Mas acredito que nada se compare a este", afirmou o jogador de 28 anos.
"Todas as seleções importantes estão na Liga Mundial e tenho consciência de que tenho que treinar muito bem. Tenho muito a melhorar. Fico me imaginando jogando ao lado desses caras que defendem o Brasil e é como se fosse um sonho”. Ele viu a oportunidade de vestir a camisa se aproximar quando o atual assistente-técnico da seleção, Marcelo Fronckowiak, que atuou ao seu lado na Superliga 2016/17 no Lebes/Gedore/Canoas (RS), foi convidado a integrar o grupo.
“O Marcelo ser chamado para a Seleção deu uma esperança maior. Ele me conhece bem. Mas, mesmo assim, não esperava ser chamado, foi uma surpresa boa. Quando ele foi convocado, tive uma motivação a mais para, quem sabe, em algum momento ser chamado. É um começo na Seleção adulta”, afirmou Thales, que disputa posição com Tiago Brendle
“Me valorizei muito na última temporada. Sempre fui um líbero que passava bem e não defendia na mesma proporção. O Marcelo me deu toques, dicas de posicionamento, e ganhei uma liderança maior no aspecto de defesa. Ele me ajudou em todos os sentidos”, defendeu Thales.
Ele é um dos 18 convocados pelo técnico Renan Dal Zotto para ir à competição mundial. Os atletas participaram, nas últimas semanas, da reta final do treinamento antes do embarque. O primeiro confronto da equipe acontece no dia 2 de junho, contra a Polônia.
