Craque francês do handebol espera veredito sobre apostas ilegais - Gazeta Esportiva
Craque francês do handebol espera veredito sobre apostas ilegais

Craque francês do handebol espera veredito sobre apostas ilegais

Gazeta Esportiva

Por Redação

01/02/2017 às 11:43 • Atualizado: 01/02/2017 às 11:51

São Paulo, SP

Grande estrela da seleção de handebol da França e eleito MVP do Mundial vencido no último domingo, Nikola Karabatic saberá nesta quarta-feira o veredito da Justiça de Montpellier sobre seu envolvimento com a combinação de resultados em uma partida de cinco anos atrás.

O craque francês, junto a outros 14 jogadores, está sendo investigado por apostas ilegais para o confronto entre seu clube à época, o Montpellier, e o Cesson. Em 2012, a equipe de Karabatic já havia se sagrado campeã matemática da Liga Francesa e o Cesson lutava contra o rebaixamento.

(Foto: Pascal Guyot/AFP)
Nikola (e) e Luka (d) foram julgados em novembro de 2016 sobre envolvimento com apostas ilegais (Foto: Pascal Guyot/AFP)


Na partida decisiva, o Montpellier acabou derrotado pela equipe desesperada e, posteriormente, foi descoberto que diversos jogadores e alguns familiares haviam apostado dinheiro na derrota do time campeão. A investigação no período chegou à conclusão de que os envolvidos ganharam cerca de 300 mil euros (cerca de R$ 720 mil na cotação da época) com as apostas.

Já em 2012, Nikola e seu irmão, Luka, foram multados respectivamente em 10 mil e 15 mil euros (aproximadamente R$ 24 e 36 mil à época) . Enquanto o astro sempre negou qualquer envolvimento no caso, Luka admitiu ter apostado dinheiro, assim como sua mulher Jennifer Pray, e sua cunhada, Geraldine Pillet.

Em novembro de 2016, foi pedido que a multa para os irmãos Karabatic, o eslovendo Mladen Bojinovic e o responsável pela casa de apostas, Nicolas Gillet, aumentasse para 40 mil euros (R$ 136 mil na cotação atual) e que os demais envolvidos fossem penalizados entre 10 e 20 mil euros (R$ 34 e 68 mil hoje).

O crime de manipulação de resultados ainda pode acarretar em cinco anos de prisão, além da proibição de atuar em atividades relacionadas ao handebol.

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