Parreira minimiza ouro olímpico e vê Neymar como único craque da Seleção - Gazeta Esportiva
Parreira minimiza ouro olímpico e vê Neymar como único craque da Seleção

Parreira minimiza ouro olímpico e vê Neymar como único craque da Seleção

Gazeta Esportiva

Por Redação

25/08/2016 às 11:44 • Atualizado: 18/12/2016 às 16:12

São Paulo, SP

Técnico da Seleção Brasileira que conquistou o tetra em 1994, Carlos Alberto Parreira vê Neymar como único craque da atual geração (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Técnico da Seleção Brasileira que conquistou o tetra em 1994, Carlos Alberto Parreira vê Neymar como único craque da atual geração (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


Campeão do mundo em 1994 com a Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira demonstrou pouco entusiasmo em relação ao ouro olímpico conquistado nos Jogos do Rio 2016. Para o ex-treinador, além de Neymar, não existem jogadores de alto nível na equipe e a medalha não substitui a dolorosa eliminação por 7 a 1 na Copa do Mundo de 2014.

Em entrevista à emissora argentina Super Deportivo Radio, Parreira exaltou Neymar que, em sua opinião, é o único craque da atual geração de futebolistas brasileiros. “Ney tem apenas 24 anos e está jogando em alto nível há muito tempo. Se firmou no Barcelona, onde está Messi, Suárez e companhia. No Brasil, tudo é Neymar. Antes, havia três ou quatro jogadores de grande nível. Este Brasil é só Neymar. Sem ele, não seria possível ter conquistado a medalha de ouro”, disse.

No entanto, apesar das palavras duras, o ex-comandante acredita que a safra ainda pode surpreender. “Não soubemos substituir uma camada bem-sucedida de jogadores, como Ronaldo, Cafu, Roberto Carlos, Ronaldinho, Rivaldo e companhia. Temos que ter paciência. Há uma geração interessante, como ficou demonstrado nos Jogos Olímpicos”, completou, evitando comparações com o elenco pentacampeão de 2002.

Parreira insistiu, ainda, que a vitória sobre os alemães na final não apaga o ocorrido no último mundial. Para ele, a Copa ocupa um patamar mais alto que os Jogos. “Revanche seria se ganhássemos da Alemanha em outra Copa do Mundo. Não foi revanche. Os sentimentos não foram os mesmos. Uma Olimpíada e uma Copa do Mundo são duas coisas distintas. Aqui, ganhamos os Jogos Olímpicos e ponto. Agora, temos todos os títulos”, explicou. “Para nós, era uma obrigação, por jogarmos em casa e porque a equipe era boa”, finalizou.

Conteúdo Patrocinado