"Chegar à Seleção, jogar e tentar manter mesmo nível sempre, agora ter oportunidade de ser capitão pela primeira vez, é um orgulho. Me sinto muito honrado. Isso vai me motivar ainda mais para tentar manter o nível do último jogo e ajudar o Brasil a ganhar três pontos", comentou o atleta do Manchester City, que teve a dura missão de marcar Messi na última rodada das Eliminatórias Sul-americanas para a Copa de 2018. “Ser capitão da seleção brasileira é uma conquista pessoal e profissional. O trabalho permite reconquistar coisas no futebol. Há 2 anos fomos muito criticados, mas trabalhamos pela volta por cima", continuou.
E além do rodízio da faixa de capitão promovido por Tite, a escolha por Fernandinho também se deu em função de um lance que ocorreu justamente durante a vitória sobre os argentinos. O técnico usou a situação, sem entrar em detalhes, para justificar sua escolha em sua entrevista coletiva e rasgou elogios ao volante, que em seguida teve de explicar do que se tratava.
"Teve uma falta em cima do Gabriel (Jesus), depois uma em cima do Coutinho, que estava caído, e o Mascherano deu um tapa na cabeça dele. Fui até o Otamendi, meu companheiro de equipe, falei que aquilo não era legal. Não estávamos desrespeitando a Argentina. Sabemos o momento de malícia numa agressão. Mas, o principal foi que apesar do 3 s 0 e do “olé” da torcida, mantivemos a postura, no ataque", revelou Fernandinho, emocionado com a honraria de liderar uma equipe que carrega o peso de cinco conquistas de Copas do Mundo e afim de dedicar sua alegria pessoal em forma de agradecimentos.
"À família. Mãe, pai, irmão, esposa, filho pequeno, talvez essas pessoas. Vou falar que o pai vai ser capitão da Seleção Brasileira. Pena que meu filho não vai poder ver. Na Inglaterra será muito tarde, mas essas pessoas estão sempre apoiando, nada mais justo que dividir essa alegria com eles", concluiu o jogador de 31 anos.