Pratto admite toque na bola, mas insiste em gol irregular de Jô - Gazeta Esportiva
Pratto admite toque na bola, mas insiste em gol irregular de Jô

Pratto admite toque na bola, mas insiste em gol irregular de Jô

Gazeta Esportiva

Por Marcelo Baseggio*

27/04/2017 às 17:00 • Atualizado: 27/04/2017 às 17:43

São Paulo, SP

O São Paulo é o único grande clube paulista que não disputará nenhum jogo nas próximas duas semanas. Fora das finais do Campeonato Paulista e também da Copa do Brasil, os jogadores já estão focados na preparação para o compromisso válido pela Copa Sul-Americana, contra os argentinos do Defensa y Justicia, dia 11 de mario, no entanto, Lucas Pratto não digeriu muito bem a eliminação para o Corinthians no Estadual por conta de um motivo: a arbitragem.

O auxiliar Alex Ang Ribeiro não correu para o meio-campo após o gol de Jô (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)


Segundo o atacante tricolor, o gol de Jô, que abriu o placar na Arena Itaquera no último domingo, não deveria ter sido validado pelo árbitro da partida Flávio Rodrigues de Souza, apesar de seu toque na bola. No momento em que Jadson cruza na área, o jogador corintiano está em posição de impedimento. Na dúvida sobre o toque de Pratto, o auxiliar Alex Ang Ribeiro não corre em direção ao meio-campo e aguardou a confirmação do árbitro.

"Sim, eu toquei na bola", admitiu Pratto. "Mas o jogador estava impedido, não se transformou em segunda jogada. Quem sabe a regra, sabe. A bola tocou e seguiu na mesma jogada que a anterior", completou, discordando da marcação mesmo assim.

“Acho que às vezes para ficar bom para entender certas coisas as pessoas que dirigem o futebol têm que dar atenção para os jogadores. Eles podem errar, mas tirar a responsabilidade quando erram é errado. Quando o jogador erra, ele assume a responsabilidade, mas o juiz ou a comissão de arbitragem tem que saber que eles também têm que melhorar e muito”, criticou Pratto em coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

Apesar da reclamação de Lucas Pratto, o regulamento da CBF alega que “o jogador em posição de impedimento que receber a bola jogada deliberadamente por um adversário não deve ser punido”, a não ser que esse jogador aproveite o rebote de uma defesa executada pelo goleiro.

Polêmicas à parte, o fato é que o São Paulo terá de lidar com o longo período ausente dos confrontos oficiais da temporada. Por enquanto o time segue se preparando para o duelo do próximo dia 11 de maio, válido pela volta da primeira fase da Copa Sul-Americana. Três dias depois a maratona de jogos volta a fazer parte da rotina tricolor com o duelo diante do Cruzeiro, fora de casa, pelo Brasileirão.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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