Jogar a Copa pela Argentina motiva Pratto a ser ídolo no São Paulo
Por Tiago Salazar e José Victor Ligero
22/02/2017 às 17:56 • Atualizado: 22/02/2017 às 18:21
São Paulo, SP
“Isso é toda a motivação de um jogador de futebol. Tive a oportunidade de jogar na seleção ano passado, eu quero aproveitar a oportunidade mais importante da minha vida de jogar uma Copa do Mundo. Depende 100% do que eu faço aqui. Acho que o São Paulo hoje está mais importante do que a Seleção para mim, porque se eu não fizer as coisas bem aqui eu não vou chegar (na Copa)”, planejou o jogador, sem se espantar com bom começo de carreira no Tricolor do Morumbi.
“Sempre fazer gol é importante. Esperava começar fazendo gols, graças a Deus está dando certo. Não sei se é melhor do que eu esperava porque jogador sempre pensa em fazer as coisas bem. Começar assim é bom, mas preciso continuar melhorando”, disse, antes de explicar os motivos de sua adaptação ter acontecido sem grandes problemas.
“Fazer um gol rápido sempre facilita as coisas, mas também tem os companheiros e o time, que facilita tudo. É um grupo muito bom, com companheiros que já me conheciam de me enfrentar, isso facilitou. Quando eu cheguei estavam ganhando, isso é bom, porque a motivação de seguir pelo mesmo caminho facilita as coisas. Eu sempre falo que entrar em um time que está ganhando sempre deixas as coisas mais fáceis”, explicou.
Nesta terça, antes da bola roda contra o São Bento, a torcida são-paulina já tinha uma música pronta para o camisa 14. Bastou apenas um jogo e um gol para o centroavante cair nas graças dos são-paulinos. "Ôôôô... Hermano artilheiro, matador do Tricolor, Pratto", entoaram os torcedores antes e depois dos dois gols do centroavante no Morumbi. Nada disso, porém, faz Pratto se empolgar além do que deve para o momento.
“Os ídolos são Rogério, Lugano, jogadores que conseguiram títulos. Estou chegando, fazendo gols, quero ajudar o time a conseguir os títulos. Depois as pessoas e o clube podem considerar como ídolo ou não, mas quero seguir o caminho de Calleri (seu compatriota), que chegou, foi muito bem, mas quero conseguir coisas importantes primeiro e depois a gente vai ver como a torcida e o clube se sentem comigo”, concluiu, evitando uma euforia exagerada.