Irritado com postura do Nacional, São Paulo desiste de Colmán
Por José Victor Ligero
13/01/2017 às 15:37 • Atualizado: 13/01/2017 às 15:51
São Paulo, SP
Cristian Colmán foi uma das sugestões de contratação do Departamento de Análise do São Paulo. O técnico Rogério Ceni gostou das características do atleta de 1,85m e deu o aval para a diretoria iniciar as conversas com o Nacional.
Iniciada ainda em dezembro, antes da última rodada do Campeonato Brasileiro, a negociação evoluía satisfatoriamente até o clube paraguaio começar a fazer “leilão” de seu jogador, prática que irritou a cúpula tricolor. A intenção do clube paraguaio era esperar uma proposta da Europa, que não veio. Então decidiu retomar as conversas desde que o São Paulo melhorasse a sua oferta.
E o Tricolor o fez, aumentando de 500 para 700 mil dólares (cerca de R$ 3,1 milhões) o valor de entrada para a compra de Colmán. O restante seria pago em duas parcelas semestrais de 200 mil dólares cada.
Com o sonho de vestir a camisa tricolor, Colmán passou a se desentender com o Nacional, que insistia em vendê-lo para o exterior. Desta vez, para o Dallas, que aceitou o pagamento à vista de 1,5 milhão de dólares (R$ 4,8 milhões).
O São Paulo, contudo, não desistia da contratação em função dos pedidos do técnico Rogério Ceni. Mas diante do impasse, da demora na resposta e do "leilão" que o Nacional fez do jogador, o clube do Morumbi resolveu desistir do negócio.
"Eles não são sérios", resumiu José Jacobson Neto, diretor de futebol do São Paulo, à Gazeta Esportiva.
Há uma semana fazendo a pré-temporada nos Estados Unidos, o São Paulo agora vai buscar outro nome de centroavante para contratar. Se não conseguir de imediato, Rogério Ceni terá de trabalhar com GIlberto e Andres Chavez, que são os únicos do elenco a fazer esta função no momento, ao menos durante o Campeonato Paulista e as primeiras fases da Copa do Brasil.