Com 3 gols em 2 jogos, Pratto não vê Paulista muito à frente do Mineiro
Por José Victor Ligero e Tiago Salazar
22/02/2017 às 17:48 • Atualizado: 22/02/2017 às 17:57
São Paulo, SP
“Acho o Mineiro muito difícil, tanto que o Cruzeiro nos últimos dois anos não conseguiu chegar na final, isso demostra que é um Estadual difícil", argumentou Pratto, em entrevista coletiva concedida após o seu treino regenerativo desta quarta-feira.
O camisa 14, contudo, se diz ciente do maior poderio financeiros dos clubes paulistas, mas reitera que dentro de campo a diferença monetária não é tão explícita. "Obviamente tem mais times competitivos em São Paulo, o dinheiro faz com que os clubes se armem melhor aqui, porque é um Estadual que se vê muito mais fora e dentro do país. Mas, diferença futebolística não sinto muito", explicou.
Apesar de saber que São Paulo conta com o maior número de equipes na Série A do Campeonato Brasileiro - os quatro grandes e a Ponte Preta -, Lucas Pratto também leva em consideração o tamanho do estado, o que lhe faz tratar com normalidade o título de Estadual mais competitivo do País.
"Talvez tenha mais confrontos aqui entre times grandes, clássicos, times da Série A. Isso faz diferença, mas, por ser um Estado muito maior, é normal”, disse, sem querer comparar a atual má fase da defesa tricolor com o estilo de jogo do Galo, clube em que conquistou apenas o Mineiro de 2015 e a Copa Flórida de 2016.
“São dois times diferentes, clubes diferentes, histórias diferentes. O que acontecia no Atlético acontecia lá. Tivemos momentos em que o ataque ia bem, a defesa mal, mas o time era competitivo. Perdemos títulos, mas também poderíamos ter ganhado. É o futebol”, resignou-se.
Por fim, o argentino comentou o principal problema diagnosticado na equipe até então. Após cinco rodadas, o Tricolor é o segundo time mais vazado no Paulistão, com 11 gols sofridos. Em paradoxo, o ataque é o melhor do torneio, com 15 tentos. Pratto confia na capacidade de seu treinador para acabar com tal deficiência.
“Seria bom fazer cinco gols todo jogo e não tomar, mas o futebol, principalmente o Sul-americano, é muito difícil, parelho", ressaltou. "Precisamos de um equilíbrio, nosso time é muito intenso e talvez isso nos faça errar nessa pressão, mas temos um treinador para corrigir nossos erros. E também não tivemos muita sorte nesse sentido. Ontem o São Bento finalizou três vezes e fez dois gols", concluiu.
