Ceni se orgulha de atuação do São Paulo: “Tentamos de tudo” - Gazeta Esportiva
Ceni se orgulha de atuação do São Paulo: “Tentamos de tudo”

Ceni se orgulha de atuação do São Paulo: “Tentamos de tudo”

Gazeta Esportiva

Por Redação

19/04/2017 às 23:09 • Atualizado: 19/04/2017 às 23:10

São Paulo, SP

O técnico Rogério Ceni elogiou a atuação tricolor na vitória sobre o Cruzeiro no Mineirão (Foto: Rubens Chiri/SPFC)


A vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, em pleno Mineirão, não foi o suficiente para levar o São Paulo às oitavas de final da Copa do Brasil, já que o time paulista perdeu o jogo de ida por 2 a 0, na semana passada, no Morumbi. A entrega dos jogadores, até o apito final, contudo, deixou o técnico Rogério Ceni bastante orgulhoso.

“Só tenho elogios a fazer ao meu time, pela forma como atuou, a dedicação de todos, jogamos em busca do gol do começo ao fim. Não saímos com a classificação apesar da vitória, mas acho que demos uma mostra do que é tentar, não desistir jamais do jogo”, afirmou o treinador, em entrevista coletiva, após a partida.

“Infelizmente, pela primeira vez, fomos eliminados em um confronto mata-mata, mas só tenho coisas boas a falar do meu time pelo o que ele produziu hoje. Tenho de agradecer pelo comprometimento e o fato de eles não terem desistido nem por um segundo”, acrescentou.

Precisando reverter uma desvantagem de dois gols, o Tricolor surpreendeu a Raposa ao ir para cima desde o começo da partida. A postura agressiva foi recompensada com o gol de Lucas Pratto, logo aos 14 minutos do primeiro tempo. Aos 14 da segunda etapa, porém, Thiago Neves empatou em cobrança de falta.

Ceni, então, mexeu no time. Colocou Thomaz e Gilberto, que recolocou o São Paulo na frente. No fim, os mineiros se seguraram e confirmaram a vaga. "Tentamos de tudo hoje, com o time para a frente. Com dois centroavantes, com mais um atacante de lado, que joga por dentro, o Gilberto fazendo a função do Cueva, atuando como um camisa 10”, explicou.




Por fim, Ceni recorreu aos números, prática comum em suas entrevistas pós-jogos, para justificar a sua empolgação com a equipe. “Saio satisfeito, porque jogo fora de casa com 60% de posse de bola, 14 a 8 nas finalizações, 470 a 260 troca de passes, jogando fora de casa contra a equipe invicta do Brasil. O que eu posso falar para você? No Morumbi foi a mesma coisa. Tivemos as melhores chances, muitos cruzamentos”, analisou, lamentando o resultado final.

“Só que os números que importam, talvez eu seja repetitivo, foi 2 a 0 lá e aqui 2 a 1. Esses são os dois números que normalmente importam para quem analisa futebol. Mas, para a gente que toca um projeto para o futuro deste clube, esses números se tornam referências importantes para o trabalho", concluiu.

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