Após erro, Michel Bastos diz não ver motivos para deixar de cobrar pênaltis - Gazeta Esportiva
Após erro, Michel Bastos diz não ver motivos para deixar de cobrar pênaltis

Após erro, Michel Bastos diz não ver motivos para deixar de cobrar pênaltis

Gazeta Esportiva

Por Redação

11/02/2016 às 08:30 • Atualizado: 11/02/2016 às 11:30

São Paulo, SP

(Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
O meia Michel Bastos perdeu um pênalti e levou cartão amarelo por reclamação (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


Michel Bastos teve a chance de tranquilizar o São Paulo na partida contra o César Vallejo, mas bateu um pênalti na trave e frustrou a torcida que foi ao Pacaembu, na quarta-feira. O erro não influenciou no resultado, uma vez que o time derrotou o rival peruano por 1 a 0. O meia, contudo, foi questionado diversas vezes sobre a decisão de impedir o argentino Jonathan Calleri de cobrar a penalidade. Ele disse que a falha não mudará o seu estilo de cobrança nem abrirá espaço para outros batedores no Tricolor.

"Não tirei a bola da mão do Calleri. Eu pedi para bater, a bola estava com o Ganso. Eu treinei toda a semana e por onde passei sempre bati os pênaltis. O Calleri respeitou numa boa e me desejou sorte", disse o jogador. "A minha forma de bater é essa. Não escolho o canto antes e procuro ver a reação do goleiro. Vi que ele se posicionou para o lado e virei o pé para o outro. Mas virei demais e peguei a trave", acrescentou.



Michel Bastos ainda abusou dos clichês futebolísticos para justificar o erro. "Faz parte, só erra quem bate. Eu tive a infelicidade de errar. Tem um ditado que diz que este não será nem o primeiro e nem o último pênalti perdido. Eu espero que seja o último, mas também espero ter outras oportunidades para cobrar pênaltis", afirmou.

Descontrole - Não foi só a cobrança errada que marcou a atuação de Michel Bastos na quarta-feira. O jogador, que veste a faixa de capitão desde a aposentadoria de Rogério Ceni, levou um cartão amarelo ao se descontrolar em um lance e reclamar com o juiz. Segundo o meia, o controle emocional é algo que ele procurou trabalhar após acertar a trave na penalidade.

"Precisamos manter a calma. Você fica triste e cabisbaixo, mas precisa se recolocar no jogo. Poderíamos estar fora se eles marcassem um gol, então tive que me recompor para ajudar a equipe", disse. "Sabíamos que o jogo não ia ser fácil. Escutei muita gente dando a classificação como certa, mas nós tínhamos consciência das dificuldades. A equipe está de parabéns por ter se classificado com uma vitória. Agora é trabalhar".

O atleta, por fim, elogiou o atacante Rogério. Autor do único gol do jogo, o Neymar do Nordeste foi relacionado de última hora após Alan Kardec ser diagnosticado com uma amigdalite aguda. Caso o centroavante tivesse condição de entrar em campo, Rogério teria assistido ao duelo das arquibancadas do Pacaembu. "Hoje decidiu a partida um jogador que nem estava relacionado e vem nos ajudando bastante. Ele poderia chegar cabisbaixo ou sem vontade de ajudar por não estar sendo aproveitado, mas provou que é um grande profissional e que contribuirá muito com o time", encerrou.

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