A Ponte Preta tem aspirações muito maiores que o meio da tabela para o segundo turno do Campeonato Brasileiro. Pleiteando lugar no chamado "pelotão da frente" da competição, a Macaca tem um importante desafio neste domingo, enfrentando o líder Palmeiras, fora de casa. Sobre o confronto, o técnico Eduardo Baptista elogiou o elenco alviverde, exaltou a importância de pontuar, mas admitiu que uma derrota não seria algo catastrófico.
"Vencer o Palmeiras seria sensacional, você se qualifica no pelotão da frente, mas é muito cedo para pensar em título. A nossa campanha é muito sólida e a gente procura manter. Se ganhar, é claro que a gente ganha uma força diferente, mas, se perder, não é terra arrasada. A gente vai lá para buscar uma vitória ou pelo menos um empate", avaliou o comandante alvinegro.
Oitava colocada com 30 pontos, cinco a menos que o Atlético-MG, primeiro time do G4, a Ponte vem em uma forte crescente no Brasileirão, com atuações muito consistente dentro de casa, mas não consegue ter o mesmo desempenho jogando como visitante. No entanto, mesmo encarando o Verdão na capital, a equipe do interior paulista tem algo para se apoiar: foi o único time a bater o Alviverde mais de uma vez no novo Palestra e está invicto no estádio.
Além disso, a Macaca foi uma das únicas que conseguiu vencer o Palmeiras, que acumula cinco derrotas, nesta edição do torneio. Na ocasião, pela segunda rodada, venceu por 2 a 1, jogando no Moisés Lucarelli.
Ainda sobre a partida deste final de semana, Baptista identificou que seus comandados tem chance de sair com os três pontos, mas que isso vai depender de como os jogadores entrarão em campo.
"A gente busca o amadurecimento dessa equipe. Ainda é uma equipe em formação. O time tem três meses de trabalho e metade dele chegou há pouco mais de um mês. Tudo depende de como vamos encarar esse jogo contra o Palmeiras. Se vencer, a gente ganha moral, sobe na tabela. Tudo depende da nossa postura durante cada partida", destacou.
