Como técnico, Capita ficou marcado por título brasileiro e polêmica - Gazeta Esportiva
Como técnico, Capita ficou marcado por título brasileiro e polêmica

Como técnico, Capita ficou marcado por título brasileiro e polêmica

Gazeta Esportiva

Por Redação

25/10/2016 às 14:16 • Atualizado: 25/10/2016 às 16:59

São Paulo, SP

Carlos Alberto Torres também deixou seu legado como técnico de futebol. O capitão do tri, que faleceu nesta terça-feira devido a um infarto fulminante, chegou a conquistar títulos importantes e terminou a carreira de treinador marcado por polêmica.

Logo em seu primeiro trabalho no banco de reservas, um ano após sua aposentadoria dos gramados, Carlos Alberto comandou o Flamengo campeão brasileiro em 1983. O título veio após vitória por 3 a 0 sobre o Santos, no Maracanã. No ano seguinte, no Fluminense, o Capita foi campeão carioca.

(Foto: Divulgação/Paysandu)
Último trabalho de Carlos Alberto como técnico foi no Paysandu, em 2005 (Foto: Divulgação/Paysandu)


Depois, o Capita teve passagens por diversos clubes, dentre eles o Corinthians, os mexicanos Monterrey e Tijuana, o colombiano Once Caldas, Fluminense, Botafogo, Atlético Mineiro e Náutico. Pelo Botafogo, Carlos Alberto esteve à frente no único título continental conquistado pelo Alvinegro, a Copa Conmebol de 1993.

A carreira de Carlos Alberto Torres como treinador chegou ao fim em 2005, e com polêmica. Na época à frente do Paysandu, o Capita ficou marcado pela acusação do árbitro Paulo César de Oliveira na goleada sofrida por 4 a 1 contra o Flamengo, pela última rodada do Brasileirão daquele ano, última partida do Papão na elite.




Indignado por ser expulso de campo, Carlos Alberto teria chamado o árbitro paulista de “negro de m...”. Depois do incidente, o capitão do tri se desculpou com Paulo César de Oliveira e minimizou a ofensa. Desde então, decidiu deixar a carreira de técnico e alguns anos depois trabalhou como comentarista de TV.

Capita também se aventurou na política


Além de técnico, jogador e comentarista, Carlos Alberto Torres também teve carreira na política. Filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Capita foi vereador no Rio de Janeiro de 1989 a 1993. Em 2008, foi candidato a vice-prefeito da Cidade Maravilhosa na chapa de Paulo Ramos, que acabou ficando na oitava posição com apenas 1,8% dos votos válidos.


Conteúdo Patrocinado