Por título brasileiro, Moisés projeta permanência de Gabriel Jesus
Por Redação
26/07/2016 às 09:00
São Paulo, SP
No primeiro jogo sem Gabriel Jesus, convocado para defender a Seleção nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Palmeiras acabou derrotado por 1 a 0 pelo Atlético-MG. O meio-campista Moisés, também desfalque no domingo, espera contar com o retorno do atacante de 19 anos para brigar pelo título nacional.
“O desejo dele é ficar, mas a gente sabe que é difícil. Espero que tenha a cabeça no lugar, que saiba escolher seu lugar. Mas só em janeiro. Até lá, ele ganha com a Seleção e volta para ajudar o Palmeiras a ser campeão brasileiro”, disse Moisés durante participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.
Com 19 gols em 33 jogos na temporada de 2016, o jovem Gabriel Jesus tem contrato com o Palmeiras até 2019 e vem sendo cobiçado por alguns dos principais clubes da Europa. O Barcelona chegou a mandar um representante ao Brasil para observar o atacante em ação pessoalmente.
“O Gabriel é muito centrado, um menino muito humilde, pé no chão, diferente de uns que saem falando cada coisa”, disse Moisés, assegurando que o garoto está tranquilo em meio ao clima de intensas especulações. “Ele continua trabalhando, pega informações, falou com o Zé Roberto, com o Cuca”, afirmou o atleta.
Recentemente, Pep Guardiola, atual treinador do Manchester City, chegou a ligar para Gabriel Jesus na tentativa de convencê-lo a acertar com a equipe britânica. O Manchester United, rival do clube dirigido pelo técnico espanhol, também entrou na disputa.
“Ah, é difícil. Hoje, sem dúvida, o Guardiola é o treinador mais top do mundo do futebol”, comentou Moisés. “Os valores são bem parecidos, então tem que pegar quem pode fazer você crescer mais. No futebol europeu, é possível aprender bastante taticamente”, aconselhou.
Hoje com 28 anos de idade, Moisés viveu uma experiência recente no futebol europeu. Após conseguir destaque com a camisa da Portuguesa, o meio-campista acabou contratado pelo Rijeka, da Croácia, clube que defendeu até acertar sua transferência para o Palmeiras.
“Em questão de grana, não se compara com Rússia, Ucrânia, esses lugares. Fui mais pela experiência. Minha esposa não queria muito voltar, mas respeitou meu sonho de vestir a camisa de um time grande. É muito seguro, não tem concentração. Eu ficava muito em casa, isso é muito bom”, relatou.