Denúncias contra Aidar são ignoradas por Paulo Nobre: “Casa dos outros” - Gazeta Esportiva
Denúncias contra Aidar são ignoradas por Paulo Nobre: “Casa dos outros”

Denúncias contra Aidar são ignoradas por Paulo Nobre: “Casa dos outros”

Gazeta Esportiva

Por Ana Carolina da SIlva*

09/10/2015 às 22:11 • Atualizado: 09/10/2015 às 22:41

São Paulo, SP

Polido, Paulo Nobre não quis comentar a crise política vivida pelo São Paulo (foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Polido, Paulo Nobre não quis comentar a crise política vivida pelo São Paulo (foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


A tradicional rivalidade entre Palmeiras e São Paulo atingiu proporções ainda maiores em abril do ano passado, quando os presidentes Paulo Nobre e Carlos Miguel Aidar se desentenderam em nome do atacante Alan Kardec, que negociava a renovação de seu vínculo com o Verdão até ser contratado pelo Tricolor. Um ano e seis meses depois, porém, o mandatário alviverde não quis comentar as recentes denúncias e polêmicas que invadiram o dia a dia do rival.

“Eu acho muito antiético e muito indelicado comentar o que acontece dentro da casa dos outros. Eu comento qualquer coisa a respeito do Palmeiras, das coisas que acontecem dentro da nossa casa. Da casa dos outros, não acho legal fazer nenhum comentário”, limitou-se a dizer o dirigente do Palmeiras nesta sexta-feira, em congresso promovido pelo clube na Faculdade das Américas.

Na ocasião do acerto com Alan Kardec, o presidente Carlos Miguel Aidar havia rebatido as reclamações alviverdes: “Queria dizer que a manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser patética, demonstra infelizmente o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que, ano após ano, se apequena com manifestações desta natureza", havia dito o são-paulino – ironicamente, sentado ao lado do então vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro, que viria a reunir as denúncias contra o comandante tricolor no atual mês de outubro.

Meses depois de ironizar o que chamava de “choro” palmeirense, a diretoria também investiu na polêmica contratação do volante Wesley, que ainda tinha vínculo válido com o Verdão quando abriu negociações com o clube do Morumbi. O acerto, entretanto, foi incluído por Ataíde na lista de acordos firmados por Aidar que devem ser colocados sob suspeita. Mais uma vez, Nobre omitiu suas opiniões.

“O Palmeiras tinha um contrato com o Wesley. A partir do momento que esse contrato terminou, ele tinha total direito, até falei isso a ele, de ir para qualquer clube e seguir sua carreira. Eu vejo com naturalidade. Eu comento sempre quando o jogador é do Palmeiras e quando é uma coisa que envolva o clube. No caso, não cabe mais a gente falar nada”, pontuou o presidente do Palmeiras.

*especial para a Gazeta Esportiva

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