Borja admite início difícil e trata situação com naturalidade - Gazeta Esportiva
Borja admite início difícil e trata situação com naturalidade

Borja admite início difícil e trata situação com naturalidade

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon

15/05/2017 às 18:20 • Atualizado: 15/05/2017 às 19:41

São Paulo, SP

Em um início instável, Miguel Borja chegou a perder a posição de titular do time (Foto: Cesar Greco/Divulgação)


Contratado com status de estrela, o centroavante Miguel Borja vive um início instável com a camisa da Sociedade Esportiva Palmeiras. Ainda em adaptação, o colombiano de apenas 24 anos, autor de dois gols diante do Vasco, procura encarar a situação com naturalidade.

Ganhador da Copa Libertadores 2016 pelo Atlético Nacional, Borja chegou ao Palmeiras após intensa concorrência com o futebol chinês. Ganhou a camisa 12, eternizada pelo ídolo Marcos, e foi recebido pela torcida no aeroporto. Até o momento, em uma sequência irregular, tem seis gols em 14 jogos.

“Esses primeiros meses foram complicados. Na Colômbia, o futebol é totalmente diferente. Aqui, é mais difícil, você corre mais e sofre maior pressão dos adversários. Lá, é o contrário: mais pausado e tranquilo para jogar. Penso que o que vivi nesse início é normal, pela mudança de campeonato e de companheiros”, disse Borja nesta segunda-feira.

Em alguns momentos de seus primeiros jogos pelo Palmeiras, Borja parecia apático, com falta de combatividade e pouca mobilidade – sob o comando do técnico Eduardo Baptista, chegou a perder a posição de titular. Ainda em adaptação, o colombiano sabe que precisa melhorar na recomposição.




“Tenho que tratar de ajudar mais o time. Preciso melhorar em muitas coisas, voltando mais para cobrir os buracos. É algo que estou evoluindo, pouco a pouco. Venho de uma liga totalmente diferente da brasileira. Aqui, em duas bolas você já está no ataque. Mas não tem desculpa. Estamos trabalhando e vamos provar no dia a dia”, declarou.

Miguel Borja veio para São Paulo acompanhado por sua família. Embora tenha apenas 24 anos de idade, o centroavante colombiano já passou ao longo da carreira como atleta profissional por Argentina e Itália, países nos quais também viveu momentos adversos.

“Esses dias que passei sem fazer gols foram difíceis para mim e minha família, porque estava acostumado a marcar sempre. Não estou sozinho, tenho filhos esposa. Pouco a pouco, vamos nos adaptando. Espero que essa temporada no Palmeiras seja de grandes bênçãos”, afirmou.

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