Quinta colocada no Pan de Toronto, Raiza credita sucesso a holandeses - Gazeta Esportiva
Quinta colocada no Pan de Toronto, Raiza credita sucesso a holandeses

Quinta colocada no Pan de Toronto, Raiza credita sucesso a holandeses

Gazeta Esportiva

Por Marcelo Baseggio*

13/07/2016 às 08:00

São Paulo, SP

Raiza Goulão crê em evolução ao lado dos treinadores holandeses (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Raiza Goulão crê em evolução ao lado dos treinadores holandeses (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


Diante da realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico Brasileiro optou por investir na importação de mão de obra em busca de melhores resultados em diversas modalidades. O Mountain Bike, assim como outros 21 esportes, é um desses segmentos onde técnicos estrangeiros aceitaram se transferir ao país verde e amarelo para promover o nível dos atletas locais.

Após atingir a quinta colocação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e a 13ª posição no ranking mundial da UCI (União Ciclística Internacional), Raiza Goulão comentou sobre a importância da dupla holandesa Tjeerd de Veries e Leo Van Zeeland em sua rotina de trabalho e afirmou que graças a eles conseguiu atingir um novo patamar no cenário do Mountain Bike internacional a partir de 2015.

“Sempre tentei abrir as portas para a Europa e estar em contato com os melhores atletas e treinadores. O ano de 2015 foi um ano que eu tive essa oportunidade de conhecer o Tjeerd através do Leo. O Tjeerd foi treinador do primeiro campeão olímpico, que é o Bart Brentjens, então o currículo dele fala por si só. Com ele na minha equipe pude ter um gap na minha performance”, disse.

Raiza começou sua carreira trabalhando com treinadores locais e chamando a atenção ao passo que ia conquistando resultados expressivos no circuito brasileiro. Visando voos mais longos e marcas ainda melhores, disputando com as principais atletas do mundo, a atleta de Pirenópolis decidiu apostar nos treinadores holandeses e, ao que tudo indica, parece não ter se arrependido.

“Com os treinadores aqui do Brasil construí uma boa base, mas faltava esse gap, comecei a ficar estagnada, e com ele senti essa diferença. O que a gente busca nos treinadores estrangeiros é essa experiência a mais, a cultura do esporte Mountain Bike é muito mais forte e me senti muito mais confiante. Senti diferença no aspecto do treino, volume, intensidade, descanso e tudo isso acabou tendo influência nos meus resultados”, completou.

*Especial para a Gazeta Esportiva

 

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