"O time está unido. Não havia vivido isso (de briga em campo), mas sabíamos que seria difícil. Sabíamos que se ganhássemos seria assim, mas tudo bem, se tiver de brigar, brigamos. O Peñarol não sabe perder, mas entendo a raiva. Não fico assustado, somos unidos para tudo, somos uma grande família", disse o zagueiro Yerry Mina.
A confusão começou nos minutos finais da partida, quando o atacante Willian, na marca do pênalti, sofreu uma primeira agressão com a bola já parada, antes de o Peñarol cobrar escanteio. Com o apito final, é possível Fernando Prass cercado por vários jogadores uruguaios e Felipe Melo fugindo do conflito.
Na sequência, o camisa 30 foi perseguido por atletas uruguaios e desferiu um soco no meio-campista Matías Mier, do Peñarol. O Verdão fala em emboscada, já que os portões de entrada do vestiário do Estádio Campeón del Siglo foram trancados e precisaram ser arrombados pelos seguranças alviverdes.
"Procuramos ficar juntos, mas estava difícil. Ficamos pressionados no portão, forçamos e fomos para o vestiário. De certa forma, esperava isso, mas ficamos um pouco desprotegidos. Dou os parabéns para os nossos seguranças, ajudaram muito. Com certeza nós saímos mais fortes como grupo", disse o lateral-direito Jean.
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O triunfo no Uruguai deixou o Palmeiras a um empate de se classificar para as oitavas de final da Copa Libertadores. O Verdão lidera o Grupo 5 da competição com 10 pontos ganhos, seis a mais que o terceiro colocado Atlético Tucumán, restando apenas dois jogos para o final da fase de grupos.
Um empate no próximo jogo, contra o Jorge Wilstermann, na Bolívia, garante também a primeira posição do grupo ao Verdão, que soma quatro pontos a mais que o rival, vice-líder da chave. O duelo ocorre na próxima quarta-feira, dia 3 de maio, às 21h45 (de Brasília).