A reportagem indica que as contraprovas dos exames de alguns atletas, dentre eles velocistas da Jamaica, indicaram a presença de clenbuterol em pequena quantidade. Porém, o COI e a Wada, Agência Mundial Antidoping, não puniram tais esportistas.
A Wada, então, se manisfestou sobre o caso. Em nota oficial divulgada também nesta segunda, a entidade explicou que as baixas quantidades de clenbuterol encontradas nos exames dos atletas não é suficiente para punição ou suspensão, já que a substância, apesar de proibida, pode ser originada através de carne contaminada, o que impossibilita a incerteza de que o atleta usou o medicamento para se beneficiar nas competições.
"Tem sido cientificamente estabelecido que um atleta pode testar positivo para clenbuterol em níveis baixos após a ingestão de carne contaminada. Houve centenas de casos - limitados a vários países onde a contaminação é conhecida como um problema e onde os atletas teriam residido, treinado e/ou competido; E estes casos foram tratados da mesma forma que os identificados através do Programa de Reanálise de Pequim", disse a Wada em nota.
Apesar de não citar os nomes dos atletas que apresentaram a substância proibida no exame, alguns velocistas da jamaica estavam incluídos na relação de atletas, de acordo com a emissora alemã. No início do ano, o revezamento 4x100m da Jamaica, que foi ouro em Pequim 2008, teve que devolver a medalha ao COI e foi desqualificado, após a comprovação de doping de Nesta Carter.
