“Você sofre e continuamos trabalhando duro e tentando o melhor que podíamos, mas infelizmente os resultados não foram o que gostaríamos. Graças à equipe, nós seguimos tentando coisas e melhorando e aprendendo. Por isso acho que estamos em uma posição mais forte do que os resultados mostraram”, disse Kimi segundo o site Autosport.
Em 2016, a Ferrari começou bem, garantindo bons resultados na primeira metade do Circuito, mas perdeu espaço para a Red Bull do meio do ano para frente. Os italianos novamente falharam em conquistar uma vitória no ano, enquanto os austríacos foram ao degrau mais alto do pódio duas vezes, uma com Daniel Ricciardo e outra com o estreante Max Verstappen.
“Trabalhamos bem como uma equipe. Espero que no próximo ano possamos trazer o novo carro mais competitivo e tenho certeza que iremos ter uma briga boa”, acrescentou Raikkonen, que acabou ultrapassado por Verstappen na reta final do Campeonato.
Dentre os resultados dos últimos anos, Raikkonen manteve certo desempenho. Em 2015, o finlandês foi o quarto colocado, enquanto em 2013, acabou em quinto. Com dois terceiros lugares (2008 e 2012) e um sexto (2009), apenas em 2014 o piloto ficou em uma posição atípica: 12º - sua pior desde que estreou na F1, em 2001.
“Se eu apenas comparar com os últimos dois anos então, sim, foi melhor para mim, mas não dá para ficar muito feliz, porque foi longe do que queríamos. Foi feliz em alguns momentos, mas você tem que analisar o ano como um todo e terminar onde terminamos não pode ser bom”, completou o piloto.
Equipe com o maior número de títulos na história da Fórmula 1 (15), a Ferrari não vence o mundial de construtoras desde 2008, quando Felipe Massa perdeu o título para Lewis Hamilton na última curva da última corrida do ano, em Interlagos - na época, diversos erros da equipe italiana tiraram importantes pontos do brasileiro na briga pelo campeonato. Na próxima temporada, a equipe manterá seus dois pilotos, Raikkonen e Sebastian Vettel, tetracampeão mundial com a Red Bull.
