A Federação pretende apresentar um novo sistema para cuidar das trocas de nacionalidade, afim de melhorar e controlar os pedidos dos atletas. A decisão, no entanto, não influencia os pedidos já feitos à Federação.
"Ficou muito claro com as múltiplas transferências de nacionalidades, sobretudo de atletas africanos, que as nossas regras não cabem mais. As regras não oferecem a proteção necessária para os atletas individuais e podem sofrer abusos", afirmou o presidente Sebastian Coe.
Nos últimos anos, muitos atletas africanos aderiram a dupla nacionalidade, principalmente para países europeus, com o objetivo de receber um maior salário e prêmios pelas competições disputadas.
Por outro lado, Hamad Kalkaba Malboum, representante da África no conselho da IAAF, condena as atitudes dos países que aceitam os atletas africanos que visam, na maioria das vezes, maiores salários.
"A atual situação é errada. O que temos é um mercado onde o maior comprador leva os talentos africanos. Nossas atuais leis estão sendo manipuladas. Isso tem que acabar e temos que achar um novo meio de tudo isso funcionar, respeitando os direitos dos atletas e a dignidade do esporte", avaliou Malboum.
