Roger diz que cobranças por jejum “não são injustas”, mas pede apoio - Gazeta Esportiva
Roger diz que cobranças por jejum “não são injustas”, mas pede apoio

Roger diz que cobranças por jejum “não são injustas”, mas pede apoio

Gazeta Esportiva

Por Do correspondente Luiz Felipe dos Santos

26/04/2016 às 18:22

São Paulo, SP

(Foto: Lucas Uebel/Divulgação)
Roger admitiu pressão pela falta de conquistas do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Divulgação)


É justo cobrar os atuais profissionais do Grêmio pelos 15 anos sem conquistas nacionais e internacionais? Para o técnico gremista Roger Machado, sim. “Não tem nada de injusto. Um clube grande não pode ficar tanto tempo sem títulos importantes. A cobrança é genuína, e eu sou responsável também”, declarou o treinador, que esteve presente no último título nacional do Grêmio (a Copa do Brasil de 2001) e também no último título internacional (a Recopa Sul-Americana de 1996).

Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o capitão Maicon afirmou que os jogadores “carregam o peso” desses 15 anos sem títulos importantes, mas que o grupo estava tranquilo com isso. Para Roger, o apoio do torcedor vai ser fundamental para a vitória contra o Rosario Central.

“É jogo de decisão. Ninguém imagina que vamos jogar contra um adversário que se classificou bem e fazer escore. Qualquer vantagem é vantagem. Temos que fazer um jogo seguro. O apoio do torcedor deve ser um elemento importante para remobilizar o time”, disse Roger, referindo-se à eliminação conta o Juventude.

Sobre a bola aérea, considerada um dos maiores problemas do Grêmio na temporada – foram 12 gols sofridos em 2016 – Roger admite que não conseguirá treinar no campo para resolver esse problema, uma vez que os jogadores fizeram recuperação nesta terça-feira.

“Hoje os caras não foram para campo. A bola aérea também é concentração e imposição física, do goleiro, dos zagueiros, dos volantes e dos laterais para evitar os rebotes e que a bola volte para a área. Tomamos 12 gols, mas foram gols distintos. O mais importante é imposição e concentração”, disse Roger.

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