“A gente tinha um contato semanal, onde um torcia pelo outro. Da mesma forma que estava torcendo para que eles tivessem sucesso na Sul-Americana, ele deixou muitos amigos no Grêmio e torcia por muitos outros companheiros. Tenho certeza de que estará torcendo. Vai querer que a gente conquiste o título. A gente está em uma angústia muito grande pelo que aconteceu. São dois amigos muito próximos, o Alan e o Follmann. Estamos na expectativa de que eles possam sair dessa situação”, disse o volante.
Ramiro jogou com o goleiro da Chape no Juventude e, em 2014, ambos foram transferidos ao Tricolor gaúcho. Os atletas chegaram a dividir apartamento e sempre apoiavam um ao outro. “Estamos esperançosos. Eles merecem, por serem colegas de profissão e por ter acontecido em uma situação de trabalho em que a gente convive. A gente vai homenagear da maneira que achar prudente e necessário”, completou o meio-campista.
Nesta sexta, o elenco trabalhou com foco total no condicionamento físico. Divididos em dois grupos, os jogadores fizeram atividades na academia e em circuito no gramado, com finalização. Edílson, que desfalcou o treino na quinta, retornou e participou normalmente.
O Grêmio segue se preparando para a final da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, contra o Atlético-MG, quando tentará conquistar o quinto título da competição. Para o duelo, não poderá contar com o atacante Pedro Rocha, suspenso pela expulsão na partida de ida, em Belo Horizonte.
